O adiamento da partida entre Atlético e Ponte Preta, inicialmente marcada para o dia 21 de julho, às 18h30 (de Brasília), na Arena Independência, será bem utilizada pela Macaca. Pelo menos é isso o que garante o treinador Paulo Cesar Carpegiani.
“Vamos aproveitar este período para treinar com mais afinco e ganhar mais entrosamento com os atletas recém-chegados”, afirmou o comandante alvinegro.
O discurso adotado por Carpegiani nesta terça-feira, após o anúncio da CBF, difere dos dados pelo treinador nos últimos dias. No último sábado, após o empate por 0 a 0 com o Bahia, o comandante campineiro se mostrou contrário ao adiamento do duelo, que ainda não tem nova data definida.
“O Atlético não vai ter os titulares. O segundo time do Galo fica entre os dez primeiros no Brasileiro. Podia ter a transferência contra o Corinthians, e por que não o faz? E daí o nosso jogo tem que ser transferido. O primeiro jogo não é tão importante como o último? Se você atrasar o jogo na condição que estamos, é ficar atrás. Não seria ideal para nós. Eu não gostaria de atrasar esse jogo”, declarou, na ocasião.
Presidente também se opôs ao adiamento do jogo
O presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe, também não via com bons olhos a mudança da partida para outro dia. “A Ponte vai querer jogar domingo que vem, a não ser que seja uma ordem da CBF. Podemos nos encontrar numa situação assim mais pra frente, com a Copa do Brasil. Então, queremos exercer nosso direito”, afirmou o mandatário, há dois dias.
Com o adiamento confirmado, a Ponte Preta só voltará a campo na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), quando enfrenta o Nacional-AM, pela jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O jogo de ida, em Campinas, acabou com vitória manauara por 1 a 0.
Pelo Campeonato Brasileiro, a Macaca só retorna aos campos daqui a duas semanas, no dia 27, contra o Santos, no Moisés Lucarelli, em confronto válido pela 9ª rodada. Até aqui, a equipe paulista ocupa apenas a 15ª posição com sete pontos.