O Vasco voltou a se comportar de forma irregular e completou sua terceira partida seguida, sem vitória. E para piorar, Juninho Pernambucano desperdiçou um pênalti no primeiro tempo. O goleiro Roberto que havia defendido a cobrança de Fred, no último domingo, voltou a brilhar e evitar a derrota da sua equipe.
Na próxima rodada, o Vasco enfrentará o Coritiba, no Couto Pereira. A Ponte Preta receberá o Criciúma, no Moisés Lucarelli.
O jogo
Muitos passes laterais e poucas jogadas de profundidade. Assim começou a partida em São Januário, com os dois times mostrando muito respeito pelo adversário e pouco se arriscando no ataque.
O primeiro momento de emoção só aconteceu aos sete minutos, quando Juninho Pernambucano lançou o lateral-esquerdo Yotún. O jogador peruano mandou a bomba, mas a bola saiu sem levar perigo para o gol defendido por Roberto.
Aos 11 minutos, André foi derrubado na entrada da área. A torcida se animou com a possibilidade de Juninho efetuar a cobrança, mas o encarregado da cobrança foi o zagueiro Rafael Vaz que bateu mal e mandou a bola para fora.
A equipe cruzmaltina tentava exercer uma pressão sobre a defesa do time campineiro, mas errava muitos passes e não conseguia criar situações reais de gol. A Ponte só chegou na área carioca aos 16 minutos, quando Rildo fez bom passe para Ramirez, mas o peruano demorou a chutar e foi desarmado.
A equipe paulista não conseguia trocar passes e apelava para a "ligação direta" entre defesa e ataque, mas as tentativas eram facilmente bloqueadas pela defesa vascaína. O Vasco tentava colocar a bola no chão para avançar, mas errava muitos passes e não conseguia construir jogadas perigosas nas proximidades da área da Ponte. A solução era arriscar os chutes de longa distância como aconteceu, aos 19 minutos, com Pedro Ken, mas a bola encobriu a trave da equipe visitante.
Aos 20 minutos, falta a favor da Ponte Preta nas proximidades da área do Vasco. Chiquinho tentou acertar o canto esquerdo de Diogo Silva, mas a bola acabou saindo.
O time dirigido por Dorival Júnior aumentou a pressão sobre a defesa da Macaca, mas não conseguia criar jogadas objetivas de ataque, e o goleiro Roberto quase não era incomodado. A melhor chance da equipe da casa aconteceu aos 31 minutos. André tocou de calcanhar para Eder Luis que devolveu de letra. André chutou colocado, mas a bola saiu.
Logo depois desse lance, o volante Fernando Bob sentiu uma lesão e pediu para sair, entrando Magal em seu lugar.
Aos 35 minutos, Pedro Ken lançou Eder Luis que foi derrubado dentro da área, pelo zagueiro César. O árbitro marcou o pênalti. Juninho Pernambucano partiu para cobrança e bateu no canto direito baixo do goleiro Roberto, que pulou, no canto certo, para fazer a defesa. No domingo, o goleiro da Ponte Preta já tinha defendido a penalidade máxima cobrada por Fred, do Fluminense.
A Ponte Preta ficou mais empolgada e quase marca aos 40 minutos. Após boa troca de passes, Chiquinho cruza para a entrada de William e o artilheiro desvia, mas a bola se choca no travessão.
O Vasco voltou para o segundo tempo com a equipe modificada. Fagner e Robinho entraram nas vagas de Nei e Filipe Souto, mas foi a Ponte Preta a responsável pelo primeiro lance de emoção. Chiquinho recebeu bom passe de William e chutou com grande perigo, na saída de Diogo Silva. A bola passou raspando o travessão.
A Ponte Preta atacava com mais objetividade e aos nove minutos, criou outra boa chance para marcar, em chute de William.
Quanto tudo indicava que a equipe paulista iria marcar primeiro, o Vasco saiu na frente, aos 11 minutos. Yotún cobrou falta, pela esquerda, e colocou a bola na cabeça de André que testou para baixo e não deu chances para o goleiro Roberto.
O técnico Paulo César Carpegiani fez duas alterações na Ponte Preta, buscando dar maior ofensiva ao time que partiu para buscar o gol de empate.
Aos 16 minutos, o time carioca quase marcou o segundo gol. Depois de cobrança de escanteio, a bola sobrou para Eder Luis, na entrada da área. O atacante bateu de primeira e André tentou completar de cabeça, mas a bola saiu.
Só oito minutos depois é que a equipe de Campinas voltou a perturbar a defesa cruzmaltina. Rildo penetrou pela esquerda e tentou lançar Everton Santos, mas a bola acabou nas mãos de Diogo Silva. Logo depois, Rildo fez ótima jogada individual e bateu cruzado, mas Diogo Silva evitou o gol do empate. A resposta do Vasco foi fulminante. Eder Luis arrancou, pela direita, e cruzou rasteiro. O zagueiro César falhou e André, inteiramente livre, chutou para fora, desperdiçando uma oportunidade incrível.
Aos 39 minutos, a Ponte Preta chegou ao empate. Uendel cobrou falta, Diego Sacoman desviou e William completou, de primeira, sem chances para Diogo Silva. O goleiro vascaíno ainda evitou a virada da Ponte ao praticar uma grande defesa em chute de Uendel.
VASCO 1 X 1 PONTE PRETA
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 8 de agosto de 2013, quinta-feira
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (SP)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Marcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Cartão Amarelo: Pedro Ken, André (VASCO); Baraka, Régis, Ramirez (PONTE PRETA)
Gols: VASCO: André aos 11 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: William aos 39 minutos do segundo tempo
VASCO: Diogo Silva, Nei (Fagner), Jomar, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Fillipe Soutto(Robinho), Juninho Pernambucano e Pedro Ken; Eder Luis e André
Técnico: Dorival Júnior
PONTE PRETA: Roberto, Regis, Gustavo(Uendel), César e Diego Sacoman; Baraka, Fernando Bob(Magal), Ramirez e Chiquinho(Everton Santos); Rildo e William
Técnico: Paulo César Carpegiani