Futebol Nacional
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PRIMEIRA LIGA

Ministro dos Esportes apoia Primeira Liga e ressalta protagonismo dos clubes brasileiros

George Hilton considera que os clubes agiram dentro da Lei para criação da Liga

postado em 27/01/2016 22:41 / atualizado em 27/01/2016 22:46

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Antes de a bola rolar para Atlético x Flamengo no Mineirão, nesta quarta-feira, o ministro dos Esportes, George Hilton, presente ao estádio para acompanhar a partida, concedeu entrevista aos jornalistas e demonstrou total apoio à Primeira Liga. Em meio ao imbróglio envolvendo clubes e CBF, ele disse que o torneio será benéfico para fortalecer o futebol em alguns estados.

George Hilton considera que o movimento dos clubes para criação da liga é legítimo e tem o apoio do governo. “É um desafio, um começo, mas uma grande sacada para que o futebol brasileiro tenha um novo norte, sobretudo com esses eventos para que a gente unifique e tenha uma liga nacional”, declarou o ministro, que considera o ponto de partida para o fortalecimento dos próprios clubes.

“Desde o início eu falei que apoio e que poderíamos fazer isso (a Liga) nacionalmente. Porque reúne estados importantes, clubes importantes, que não têm um campeonato estadual com tanta força como a Liga vai provocar, como já acontece na Copa Nordeste. São Paulo tem uma certa pujança no Estadual, então a Liga Sul-Minas será importante para fortalecer o futebol nesses estados”, destacou.

Sobre o impasse com a CBF, que não autorizou a competição em 2016, Hilton considera que os clubes agiram de acordo com a Lei para a criação da Primeira Liga. “A CBF vive momento de transição, respeitamos a posição dela, há uma relação institucional do Ministério com a CBF, mas entendemos desde a aprovação do nosso Profut que há necessidade de os clubes terem mais protagonismo nesses eventos. Apoiamos isso desde o começo. Acho que vai vingar, espero que os clubes nos apoiem e se fortaleçam”, comentou.

O ministro ainda citou o exemplo de países europeus em que os clubes cuidam dos campeonatos nacionais e da própria arrecadação com cotas de TV. “Em todos os países em que o futebol se transformou em potência, isso já acontece. As confederações cuidam das seleções nacionais e de base, e existe uma liga que faz com que o futebol seja um espetáculo à parte. No Brasil isso vai acontecer e não vai destoar”, previu.

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