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CASO JÚLIO BAPTISTA

Procurador do STJD pede menos polêmica e diz que campeonato não será manchado

Paulo Schmitt diz que Tribunal analisará o caso polêmico entre Júlio Baptista e Cris no jogo do Cruzeiro contra o Vasco e minimiza protestos de clubes antes de investigações

postado em 24/11/2013 16:47 / atualizado em 24/11/2013 16:58

WAGNER MEIER/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

O caso envolvendo Júlio Baptista e Cris, na partida entre Cruzeiro e Vasco, nesse sábado, será analisado pelo STJD e investigado. Enquanto isso não acontece, o procurador geral da entidade, Paulo Schmitt, pediu para que outros clubes não polemizassem em cima da situação que, em princípio, não prova nada por si só.

”Não haveria nada que pudesse manchar o campeonato neste momento. Espero, neste momento, que as demais equipes não polemizem ainda mais em torno da circunstância, porque o STJD, pela Procuradoria, vai tomar as providências cabíveis. Então não é preciso criar, neste momento, nenhum fato que possa justificar insucesso ao longo de todo o campeonato por conta deste diálogo”, disse Schmitt, em entrevista ao canal ESPN Brasil.

”Ao menos neste momento, não se vislumbra nada disso. Um campeonato longo, cheio de problemas fora de campo, violência de torcida, que estamos tentando combater a todo momento, mas que dentro do campo tem mostrado um equilíbrio técnico e excelente desempenho das equipes. Não é um episódio aparentemente isolado que pode manchar a credibilidade dos jogadores e da equipe”, completou.

Durante o jogo, Júlio foi flagrado dizendo para Cris: “Faz logo outro gol”. Os atletas adotaram discurso único ao explicar a situação, dizendo que o zagueiro vascaíno pediu para os cruzeirenses amenizarem a pressão em campo. Como resposta, o armador celeste teria dito para o Vasco fazer o terceiro gol, se quisesse tranquilidade na partida. Schmitt disse que qualquer análise sem investigação seria precipitada.

”A primeira impressão é uma provocação, um diálogo no mínimo inconveniente, entre atletas. Mas não pode ficar nenhuma dúvida sobre isso, então é preciso avaliar. No mínimo vamos requerer a instauração de um inquérito, ou, se houver uma comprovação evidente de que há manipulação ou contaminação do resultado, através de qualquer expediente que seja, aí vamos oferecer denúncia. Tudo depende da análise de provas”.

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