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A 4 meses do fim do contrato, Willian quer convencer Cruzeiro a pagar R$ 13 milhões

Atacante, que se tornou mania da torcida, está emprestado pelo Metalist até junho

postado em 27/02/2014 08:00 / atualizado em 27/02/2014 14:03

Gustavo Andrade /Superesportes

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Willian ainda não se firmou como titular da equipe comandada por Marcelo Oliveira, mas é uma das principais referências do Cruzeiro. Em 2014, ele marcou três gols e ainda colaborou com duas assistências. A trajetória do atacante na Toca da Raposa, entretanto, pode ser encerrada daqui a quatro meses. Para que isso não aconteça, o clube celeste terá de desembolsar cerca de R$ 13 milhões.

Emprestado pelo Metalist, da Ucrânia, até junho, Willian chegou ao Cruzeiro com direitos fixados em 4 milhões de euros. Na cotação atual, esse valor equivale a R$ 12,86 milhões. Jogador mais caro da história do clube celeste, Dedé custou 5,5 milhões de euros, cerca de R$ 14 milhões na época, mas por 45% dos direitos econômicos.

Mania da torcida, por causa do bigode, que tornou sua marca registrada, Willian já manifestou a intenção de permanecer no Cruzeiro. Embora adote discurso cauteloso sobre o pagamento ao Metalist, o atacante tenta convencer diariamente a diretoria a fazer o investimento.

“Creio que essa é uma situação que será resolvida. Meus empresários têm relação boa com o clube. Estou bem tranquilo. Meus empresários sabem o momento certo de ter a conversa com o Cruzeiro. O importante é que estou muito feliz aqui. Eu me sinto muito à vontade para trabalhar no clube, minha família está contente. Estou focado para fazer um grande trabalho, matando um leão por dia, mostrando meu valor, para que o Cruzeiro possa optar por essa compra e eu fique aqui por muito tempo”, observou Willian.

Campeão brasileiro na última temporada, o atacante diz ter encontrado no Cruzeiro o melhor elenco com o qual já trabalhou. “Vivi esse momento bom no Corinthians, mas
aqui está sendo melhor ainda. Temos um grupo maravilhoso, com humildade e dedicação nos trabalhos. Durante os jogos, o espírito de luta é muito grande. Não temos de mudar nada. O Cruzeiro é um time grande, tem de brigar sempre na ponta. Temos um grupo muito forte. Além de trabalhar num grupo muito forte, com certeza, é o melhor em que trabalhei. Essa união é que se torna o ponto forte do nosso elenco”, destacou.

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