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COPA LIBERTADORES

Marcelo Oliveira enumera falhas do time nas quartas e afirma: 'Faltou competência'

Para o treinador, derrota na ida e gol sofrido no início do jogo foram determinantes

postado em 15/05/2014 00:54 / atualizado em 15/05/2014 01:05

Gilmar Laignier /Superesportes

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Equívocos, infelicidade, falta de competência. Vários foram os adjetivos e expressões utilizados pelo técnico Marcelo Oliveira para justificar a eliminação para o San Lorenzo nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Para o treinador, a derrota por 1 a 0 no jogo de ida e o gol sofrido no início do duelo de volta foram determinantes para o adeus precoce à competição mais cobiçada do continente.

“O que deveria acontecer era o Cruzeiro sair na frente, apertar. Nós tentamos isso. Quando levamos o gol, aos 9 minutos, estávamos na frente, eles ainda não tinham chegado. Tínhamos certa dificuldade, pois eles marcavam muito bem, ocupavam muito o espaço, mas aquele lance pode ter mudado a história do jogo, pois o time desorganizou”, lamentou Marcelo. “Tivemos equívocos, acertamos algumas vezes, mas fomos infelizes e faltou competência”, completou.

O técnico definiu como apostas as entradas de Nilton e Marcelo Moreno como titulares, além da mudança de função de Júlio Baptista. “Tentamos melhorar. Existe a convicção do técnico, da comissão. Apostamos na experiência do Júlio, na bola parada do Nilton, que vinha jogando bem. Toda escalação tem risco, só depois você vai saber o que aconteceu. É aposta, você faz aposta, tem risco, que não está envolvido diretamente no futebol real, não existe risco, o treinador tem que arriscar, buscar”.

Contra-ataque de pelada

Marcelo Oliveira admitiu que as alterações no time para a partida não funcionaram. Um dos motivos, segundo ele, talvez tenha sido o gol sofrido logo no início. A desorganização da equipe acabou fazendo com que o Cruzeiro levasse contragolpes típicos de uma pelada, com grandes falhas de posicionamento.

“Realmente não deu certo. Também porque sofremos o gol precoce e isso fortaleceu a proposta do adversário. Eles marcam muito bem e nós não conseguimos jogar. Tínhamos 45 minutos para modificar a situação, foi feito um esforço muito grande, mas, por causa da desorganização, acabamos levando contra-ataque de pelada, cinco contra dois. Não pode acontecer isso com um time da categoria do Cruzeiro, fomos precipitados”, ratificou.

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