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Cruzeiro quita salário atrasado, mas ainda deve um mês de direito de imagem ao elenco

Diretor financeiro confirmou que parcela do mês de outubro não foi depositada

postado em 28/11/2017 18:53 / atualizado em 28/11/2017 19:05

Ramon Lisboa/EM/D.A. Press
Na mesma entrevista coletiva em que se despediu do Cruzeiro, o agora ex-diretor de futebol Klauss Câmara revelou que o clube quitou o salário do elenco que estava atrasado. Ele afirmou, no entanto, que pagamentos de direito de imagem aos jogadores ainda estão em aberto. 

“Os salários do Cruzeiro hoje estão todos em dia. As dificuldades do pagamento de imagem existiu sim ao longo do ano. E eu acredito que exista, talvez, algumas imagens em aberto. Não sei precisar agora. É o financeiro quem tem atuado diretamente com o Gilvan na quitação dos débitos. Mas, como falei, essa questão financeira é algo que está inerente e precisa de um plano de gestão. Tem que ser assim em 2018, afirmou.

Ao Superesportes, horas depois da entrevista de Klauss, o diretor financeiro do clube, José Ramos de Araújo, confirmou que há uma pendência relativa ao mês de outubro, com vencimento em novembro. Ele afirmou que o clube já programou o pagamento, mas não especificou a data, prometendo o depósito até o fim deste mês.

“Estamos com a parcela de outubro do direito de imagem atrasada, mas já programada para pagar nos próximos dias, ainda esse mês. Esperamos não atrasar a do mês de novembro, nosso fluxo de caixa permitirá o pagamento”, garantiu, em rápido contato.

Há cinco dias, em entrevista à reportagem, o mesmo diretor financeiro informou que não havia qualquer pendência com o grupo de jogadores. “Não há nada em atraso. Tudo está regularmente quitado”, disse ele em 23 de novembro. Os direitos de imagem costumam representar a maior quantia dos vencimentos dos jogadores.

Como o ano de 2017 ainda não terminou, o caixa do Cruzeiro ainda precisa ser fechado – as atualizações de receitas e despesas é feita em balanço a cada três meses. Uma coisa, entretanto, é certa: os recursos para compra de direitos econômicos estão praticamente zerados, segundo José Ramos de Araújo. A nova gestão, portanto, terá de buscar alternativas de negociação, como atletas que estão em fim de contrato nos clubes ou parcelar os pagamentos se houver necessidade de aquisição.

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