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Buscando chamar atenção para enchentes em MG, jogadores do Cruzeiro entram em campo com camisas sujas de barro

Mais de 33 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes no estado

postado em 28/01/2020 20:30 / atualizado em 29/01/2020 01:39

(Foto: Divulgação/Cruzeiro)
Em ação de marketing, jogadores do Cruzeiro entraram em campo com camisas sujas de barro no jogo desta terça-feira, diante do Villa Nova, no Mineirão. A iniciativa, de acordo com o clube, tem como objetivo “chamar atenção para os problemas de enchentes vividos por milhares de pessoas nas mais diferentes localidades”.

“Pensamos nesta ação para lembrar o quanto estão sofrendo as famílias que foram impactadas com as enchentes. Queremos cada vez mais colaborar de alguma forma para um mundo melhor (...) O Cruzeiro é da torcida e deve estar cada vez mais próximo dela nessas iniciativas tão importantes”, afirmou Renê Salviano, diretor comercial do Cruzeiro.

O dirigente ainda revelou que as camisas serão doadas para leilões beneficentes após o jogo pela segunda rodada do Campeonato Mineiro “A comissão técnica e os atletas abraçaram esta causa e doarão as camisas para que o Servas possa leiloar e angariar recursos para as famílias”, projetou Renê.

Nesta terça, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) divulgou novo boletim sobre as vítimas da chuva das últimas semanas em Minas Gerais. Segundo o órgão, mais dois óbitos, em Divinópolis (Centro-Oeste) e Luisburgo (Zona da Mata), foram confirmados.


Com isso, o número de mortos pela chuva desde sexta-feira (24) aumentou para 52. No período chuvoso como um todo, isto é, desde outubro, 63 pessoas perderam a vida pela soma entre a força das águas e a falta de infraestrutura das cidades do estado.

Das 52 mortes desde a última semana, 42 foram por soterramento: resultado da sequência de dias com altas quantidades de precipitação, o que amplia o risco de acidentes geológicos. Outras oito pessoas morreram arrastadas pelas águas e duas por afogamento.

O número de afetados pelas precipitações recentes chega a 33.408 pessoas: 28.893 desalojados, 4.397 desabrigados, 65 feridos e uma pessoa desaparecida (em Conselheiro Lafaiete, Região Central), além dos 52 mortos.

A situação caótica que o estado enfrenta com as chuvas forçou o governo de Minas a decretar situação de emergência em 101 municípios. Outras 24 cidades tomaram a mesma medida, porém por conta própria. Mais três localidades – Orizânia (Zona da Mata), Ibirité (Grande BH) e Catas Altas (Central) – decretaram calamidade pública.

Com informações do repórter Gabriel Ronan

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