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Investigação acusa Marin de ter recebido propina pelos direitos da Copa América e Copa do Brasil

Ex-presidente da CBF foi preso por participar de esquema de corrupção na Fifa

postado em 27/05/2015 17:43 / atualizado em 27/05/2015 17:55

REUTERS/Jorge Adorno
O ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso nesta quarta-feira, na Suíça, é acusado pela Justiça norte-americana pelo recebimento de propina pelos direitos de transmissão da Copa América e da Copa do Brasil (torneio entre clubes do país).

Segundo documento divulgado pelo governo dos EUA, Marin participou de um esquema de corrupção na Conmebol envolvendo os direitos de transmissão da Copa América. A investigação diz que a empresa de marketing esportivo Datisa, detentora dos direitos, pagaria até US$ 110 milhões (cerca de R$ 340 milhões) em suborno para garantir os direitos da competição até 2023. Nas edições deste ano, de 2019 e 2023 seriam pagos 60 milhões de dólares. No torneio do centenário (2016), nos EUA, seriam 30 milhões de dólares.

O total desse valor seria dividido entre os representantes de cada confederação. Os mandatários de Conmebol, CBF e AFA embolsariam R$ 9,5 milhões por cada edição. Outros presidentes de federações receberiam valor menor.

Marin também recebeu propinas de R$ 2 milhões por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa do Brasil enquanto foi presidente da CBF. Segundo a investigação americana, a CBF cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012. Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.

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