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"Sempre pensei que há quatro dias significativos na vida de um piloto. O primeiro é quando é sua primeira corrida, o segundo é sua primeira vitória e depois seu primeiro campeonato mundial. Nem todo mundo pode vencer o campeonato mundial, mas alguns de nós conseguimos", disse Lorenzo na entrevista coletiva ao lado de Carmelo Ezpeleta, diretor executivo da Dorna, a promotora do Mundial de MotoGP.
"E então há o dia em que você se aposenta. Como todos vocês imaginam aqui, estou aqui para anunciar que este dia chegou para mim. Esta será a minha última corrida na MotoGP e no final da corrida vou me aposentar como piloto profissional", completou o espanhol.
Os números de Lorenzo nas pistas mostram que ele é um dos pilotos que escreveu a história da categoria na última década. São cinco títulos mundiais de motovelocidade, com um total de 68 vitórias, 152 pódios e 69 poles em todas as categorias por onde passou.
Seu melhor período foi pilotando com a Yamaha, equipe que ele guiou de 2008 a 2016, levando para casa os títulos mundiais de 2010, 2012 e 2015, além de 44 vitórias. Os três últimos chegaram pela Ducati. Após deixar a equipe italiana, foi para a Honda, mas não teve o brilho que esperava.
O francês Johann Zarco, que está substituindo o japonês Takaaki Nakagami nas últimas corridas da temporada na LCR Honda, é apontado nos bastidores como candidato favorito para substituir o tricampeão e fazer dupla com Marc Márquez em 2020.