Velocidade
None

CRISE MUNDIAL

F1 apela ao desemprego parcial e à redução salarial devido ao coronavírus

Pandemia afeta finanças da empresa organizadora do Mundial de F1

postado em 08/04/2020 20:29

(Foto: Andrej Isakovic/AFP)
Metade da equipe da empresa organizadora do Mundial de Fórmula 1 entrou em desemprego parcial e seus dirigentes aceitaram reduções salariais para enfrentar a crise causada pela pandemia de coronavírus, disse um porta-voz da F1 à AFP nesta quarta-feira.

“50% de nossa equipe (aproximadamente 200 pessoas) ficou desempregada até o final de maio”, afirmou esta fonte. “Os dirigentes (18 diretores e executivos) aceitaram voluntariamente uma redução de 20% em seus salários e Chase Carey (o chefe da empresa organizadora) concordou em uma redução ainda maior”.

No Reino Unido, o país onde a maioria das equipes está sediada (McLaren, Williams, Racing Point, Mercedes, Red Bull, Haas e Renault), o governo permite que as empresas coloquem seus funcionários no desemprego parcial, garantindo pagamento com fundos públicos de 80% dos salários, até um máximo de 2.500 libras por mês (cerca de 15.800 reais).

As nove primeiras corridas da temporada de Fórmula 1 de 2020 foram canceladas (Austrália e Mônaco) ou adiadas e ainda sem data (Bahrein, China, Vietnã, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá) e Chase Carey está estudando um calendário com entre 15 e 18 GPs em vez dos 22 inicialmente planejados.

O promotor da Fórmula 1 e as equipes terão que enfrentar em 2020 uma queda na receita comercial e de patrocinadores, o que explica essas medidas de economia.

Após o adiamento do GP do Canadá anunciado na terça-feira, a primeira corrida agendada agora é o GP da França, marcado para ocorrer entre os dias 26 e 28 de junho no circuito de Paul Ricard.

Tags: fórmula 1 crise organizadora coronavírus F1 redução salarial