A morte de Rodrigo Rodrigues, de 45 anos, chocou colegas e fãs pelo fato de o jornalista ter apresentado um quadro de trombose venosa cerebral mais de 15 dias depois de ter sido diagnosticado com a COVID-19. Rodrigues estava afastado de suas atividades no canal SporTV, do Grupo Globo, desde que foi infectado pelo novo coronavírus.
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Rodrigo Rodrigues passou mal no sábado (25) e foi internado no Hospital Unimed-Rio, no Rio de Janeiro. No domingo, o quadro piorou e ele precisou ser submetido a um procedimento para reduzir a pressão intracraniana devido à trombose no cérebro. Desde então, ele estava em coma induzido e em estado grave.
O médico Gabriel Massot, diretor do Hospital Unimed-Rio, disse nesta terça-feira, ao canal Sportv, que outros pacientes diagnosticados com COVID-19 têm apresentado problemas vasculares, a exemplo do que ocorreu com Rodrigo Rodrigues.
“Os casos de problemas vasculares têm sido observados nos pacientes nessa fase tardia, após o 15º, de pacientes com COVID-19. Os fatores ainda estão sendo investigados, descritos. A gente tem visto sim quadros vasculares em pacientes com COVID-19”, explicou.
Justamente pelo fato de Rodrigo ter sido diagnosticado com a doença, cujas consequências ainda são desconhecidas, os órgãos do jornalista não poderão ser doados. "Nesse caso, por ser um paciente recentemente ainda na fase de convalescência da COVID-19, não é prudente que a gente faça a doação dos órgãos", afirmou Gabriel Massot.