Metade dos gols sofridos pelo Atlético de Mohamed 'nasceu' em bolas paradas

Campeão da Supercopa do Brasil e líder do Campeonato Mineiro, o Atlético iniciou bem a temporada 2022. O técnico Antonio Mohamed, porém, identifica pontos que o time precisa corrigir para seguir vencendo este ano. E um dos mais aparentes é a marcação nas bolas aéreas adversárias.

Em nove partidas, o Atlético sofreu seis gols - ótima média de 0,66 por jogo, ligeiramente melhor até do que a de 0,69 registrada no vitorioso ano de 2021. O que tem preocupado o 'Turco', na verdade, é a forma como os adversários têm conseguido vazar a defesa alvinegra.

Dos seis gols sofridos, três "nasceram" em bolas paradas - dois em escanteios e um em cobrança de falta. "É algo que temos que trabalhar, que temos que melhorar. É uma matéria que a equipe tem que melhorar", admitiu o comandante após a vitória de sábado por 3 a 2 sobre o Pouso Alegre, que marcou duas vezes nesse tipo de jogada (veja abaixo).

O outro gol sofrido que surgiu em bola parada foi na derrota por 1 a 0 para a URT, pelo Campeonato Mineiro. A semelhança entre os três lances foi captada por Mohamed: em nenhum deles o cruzamento foi direto na área. Sempre um jogador rolou para um outro lançar, o que gerou uma movimentação defensiva dos atleticanos e abriu espaço para os adversários.

"Os três gols foram por cima, mas não em bolas diretas. Moveram a bola nas cobranças, o que gerou um movimento (defensivo) e não conseguimos ser efetivos. Temos que trabalhar essa situação", completou o comandante atleticano.

Esse tipo de jogada deve ser trabalhada a partir desta terça-feira, quando o elenco volta ao trabalho na Cidade do Galo após dois dias de folga. O Atlético se prepara para o clássico contra o Cruzeiro, domingo, a partir das 18h, no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Mineiro.

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