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Identificado, Guerrero cumpre sua meta em seis meses de Corinthians

Peruano escreve seu nome na história do Corinthians

postado em 16/12/2012 10:29

 AFP PHOTO / KAZUHIRO NOGI

O centroavante Paolo Guerrero já está completamente identificado com o Corinthians. Esforçando-se para falar português em suas entrevistas, o peruano ganhou a confiança do técnico Tite, que fez dele titular absoluto, e de torcedores. Pudera: cumpriu a sua meta pessoal em um semestre como corintiano.

Após marcar o gol da vitória por 1 a 0 em cima do egípcio Al Ahly, na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, Guerrero havia avisado: “Cheguei ao Corinthians para ser campeão mundial”. O título foi consumado com a vitória também por 1 a 0 sobre o Chelsea neste domingo, em Yokohama. Também com gol seu.

Contratado logo após a conquista da Copa Libertadores da América, Guerrero se integrou ao elenco com a missão de substituir o ídolo Liedson, que sofria com problemas físicos e clínicos e acabou liberado para acertar com o Flamengo. Tite queria armar a sua equipe com um centroavante de referência como o peruano.

Nem mesmo a lesão no joelho direito sofrida pouco antes do embarque corintiano (na derrota para o São Paulo, em que ele marcou um gol) para o Japão tirou a titularidade de Guerrero no Mundial. O peruano enfrentou o pavor de viajar de avião anestesiado por infiltrações que aliviaram as suas dores.

Segundo Guerrero, tomar as injeções foi um sacrifício necessário. Assim como era “jogar para c...”, como ele disse que desejava fazer diante do Chelsea, pouco depois de distribuir muitos autógrafos para fãs japoneses que ostentavam camisas com o número 9 e o seu nome estampados nas costas.

A entrega de Guerrero foi recompensada. Revelado pelo Alianza Lima, o jogador que passou uma década na Alemanha (defendeu Bayern de Munique e Hamburgo) conquistou aquele que considera o mais importante título de sua carreira, neste fim de semana – ele também é bicampeão alemão. O ídolo maior do futebol peruano na atualidade já tem um título mundial, como ele queria, e a admiração de outra nação: a corintiana.