Aos 29 anos, o jogador teve como última experiência a passagem pelo Las Palmas, da Espanha. No Brasil, Michel tem passagens por Flamengo e Atlético. Ele já foi aprovado nos exames médicos e está à disposição para treinar com o elenco.
No entanto, o reforço não poderá atuar em 2018. Seu contrato com o Corinthians é válido até o final de 2021.
Ficha técnica
Nome: Michel Macedo Rocha Machado
Nascimento: 15/2/1990 – Rio de Janeiro (RJ)
Altura: 1,78m
Clubes: Flamengo, Almería (ESP), Atlético-MG e Las Palmas (ESP)
Títulos: Campeonato Mineiro e Copa Libertadores (2013)
Passagem pelo Atlético
Foi com a camisa do Galo que Michel viveu o momento mais importante da carreira. Em 2013, ele disputou apenas um jogo da Copa Libertadores, justamente a decisão entre Atlético e Olímpia, no Mineirão.
Ele foi titular graças à suspensão de Marcos Rocha, que levou o terceiro amarelo contra o Olímpia, na primeira partida da final, no Paraguai. “Quando o Marcos Rocha recebeu o cartão, todo mundo me olhou. Era a minha chance. Na hora eu gelei um pouco”, relembra.
O Galo perdeu o primeiro jogo em Assunção, por 2 a 0, e precisava vencer por dois gols ou mais de diferença em Belo Horizonte, no Gigante da Pampulha. A pressão era grande sobre os jogadores.
“Fiquei sabendo que jogaria durante o treino da semana, quando o Cuca me avisou. Na hora, fiquei um pouco surpreso até porque se tratava de uma final e não era uma final qualquer. Uma final inédita para o Atlético. Durante a semana, tentei manter a calma. Tive o apoio de todos os companheiros”.
“Lembro que a imprensa ficou em cima, perguntando como eu me sentia, se eu estava preparado. Isso me deixou um pouco ansioso, mas consegui me concentrar e acabou dando tudo certo”, acrescentou.
Aquela campanha traz à memória de Michel duas lembranças: a força da torcida atleticana e a defesa milagrosa do goleiro Victor, em pênalti de Riascos, nas quartas de final da competição, contra o Tijuana, no Independência.
“Só de entrar e ver a torcida com o campo lotado me deixou muito motivado. Apesar da tensão, a torcida apoiou o time o jogo inteiro, cantando, pulando e isso a gente sentia como se fosse o 12º jogador em campo”, disse. “Outra coisa que me marcou muito foi a partida em que o Victor defendeu um pênalti com o pé”, acrescentou.
Com a camisa alvinegra, Michel disputou 23 jogos e marcou um gol.