
Em 2022, argentino fez gestos racistas dentro na Neo Química Arena e acabou preso
O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) negou um recurso do Boca Juniors e reforçou a multa de 100 mil dólares (cerca de R$ 503 mil) ao clube após os casos de racismo contra torcedores do Corinthians, em jogos da Libertadores de 2022.
O clube argentino havia entrado com recurso no CAS após ser multado pela Conmebol, mas sofreu esta derrota no Tribunal e vai ter que pagar a quantia. O caso tem cerca de um ano. O Boca Juniors foi multado em 30 mil dólares por um caso de racismo na Neo Química Arena, e o valor foi acrescido de 100 mil dólares quando a situação se repetiu semanas depois, em Buenos Aires.
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Corinthians, Boca Juniors e os casos de racismo
Em 26 de abril de 2022, Leonardo Ponzo, de 42 anos, foi preso dentro do estádio corintiano por imitar um macaco na direção de torcedores brasileiros. Ele passou a noite detido e foi solto na manhã seguinte, após pagar fiança de R$ 3 mil. Na ocasião, Corinthians e Boca Juniors jogavam pela primeira fase da Libertadores.
Semanas depois, na Argentina, o reencontro entre os times foi novamente marcado por um caso de racismo. Na Bombonera, um torcedor voltou a fazer gestos racistas na direção de brasileiros, o que motivou a Conmebol a multar novamente o Boca Juniors.
Na ocasião, o Corinthians tomou a manifestação como “inaceitável” e avisou que apresentaria uma denúncia formal na Conmebol. O Boca apelou da decisão da Conmebol, mas o CAS negou o recurso.