Barletta tem poucas chances com Luxa e ficou fora dos últimos três jogos
Chrystian Barletta chegou sob grande expectativa, mas até agora foi pouco utilizado pelo Corinthians. O meio-campista tem apenas três jogos com Vanderlei Luxemburgo e viu concorrentes passarem na frente na corrida por lugar no time.
Corinthians: Barletta chegou sob elogios
O meia foi eleito a revelação do Paulistão e contratado pelo Corinthians junto ao São Bernardo, em março. Foi titular uma vez com Fernando Lázaro e foi elogiado por ter “bastante potencial”, depois teve outra chance com Cuca, mas em quase três meses de clube somou apenas seis jogos –metade deles com Luxemburgo.
Barletta soma 62 minutos com Luxemburgo e foi cortado do banco de reservas nos últimos três jogos. O próprio jogador sabia que seria difícil criar seu espaço no elenco e admitiu isso logo na entrevista de apresentação.
– Tenho que trabalhar para me manter aqui e aos poucos conseguir meu espaço. É uma briga muito sadia, com muitos jogadores qualificados e uma luta dura [para jogar] – disse na época.
Por que Barletta joga pouco no Corinthians
A comissão técnica entende que, neste momento, Barletta está atrás dos concorrentes. O principal deles é Adson, que tem sete jogos como titular com Luxemburgo. Nos jogos em que o Corinthians precisa de um ponta direita mais agudo, os escolhidos têm sido Wesley e mesmo Pedro, ainda que menos utilizado.
– Nós acreditamos muito nele e fizemos um investimento recente. Por mais que não esteja sendo aproveitado nestes últimos jogos, está treinando e está à disposição. É um atleta que a gente acredita e confia muito. É só uma questão de oportunidade, que vai aparecer em um momento mais oportuno – disse recentemente o gerente de futebol Alessandro Nunes, que negou qualquer possibilidade de empréstimo de Barletta neste momento.
Esquema do Corinthians não ajuda Barletta
O modelo tático que Luxemburgo tem adotado no Corinthians dificulta ainda mais a vida de Barletta. A formação com três zagueiros tirou do time a posição de meia-direita, justamente a função em que o jogador se destacou no São Bernardo. O que era um quarteto de ataque virou um trio, que em condições ideais é formado por Renato Augusto, Róger Guedes e Yuri Alberto.