Contratado pelo Cruzeiro há três meses, Willian se tornou sensação entre os torcedores quando decidiu “cultivar” um bigode. A iniciativa do atacante virou mania entre os cruzeirenses, que passaram a seguir o exemplo do camisa 41, seja nos jogos da equipe no Mineirão ou nas redes sociais.
Para Willian, a repercussão do bigode foi surpreendente. “Não imaginava. Fico feliz pelo carinho do torcedor com a brincadeira de deixar o bigode, uma brincadeira sadia, legal. Deixei, eu não tenho quase nada, mas o que tinha de fazer me incomodava”, comentou o atacante, que já havia adotado o estilo quando defendia o Metalist, da Ucrânia.
“Combinei com meu pai. Estava na Ucrânia e fiquei quatro meses sem fazer o bigode. Minha esposa está achando lindo. Com meu pai, combinei de deixar até eu entrar de férias no meio do ano. Depois de quatro meses, a gente se encontrou e ele estava de bigode. Minha mãe queria arrancar na mão. E depois, a gente raspou”, acrescentou.
Em alusão à campanha #FechadoComOCruzeiro, torcedores criaram em redes sociais o #FechadoComOBigode. Nas cadeiras do Mineirão em jogos do time celeste, é comum ver cruzeirenses com bigodes. Crianças e mulheres também seguiram a mania, com adereços falsos.
Aprovado pela esposa Loisy e seguido pelo pai Raimundo, Willian avalia que o bigode não é bem recebido pela maioria do público feminino. “O meu não tem segredo. Se fizer uma votação, acho que a maioria está achando horroroso. Minha esposa perguntava se eu queria deixar. Respondi 'se segundo você está bonito, então vou deixar para te agradar'. Não tem segredo, só aparar de vez em quando, senão, daqui a pouco, estamos mordendo o pelo”, observou, aos risos.
Perto do título do Campeonato Brasileiro, Willian comentou sobre a possibilidade de outros jogadores também seguirem a mania do bigode. “Isso não é uma coisa que a gente pensou. A gente está preocupado com adversários, como o momento que é bom. Temos de encarar cada jogo como uma decisão e alcançar o título. Quando conseguirmos isso, vemos como vamos comemorar”, disse.