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CAMPEONATO BRASILEIRO

Marcelo elogia time reserva do Cruzeiro e critica arbitragem polêmica de clássico

Técnico questionou marcações de Heber Roberto Lopes que desfavoreceram a Raposa

postado em 11/05/2014 19:19 / atualizado em 11/05/2014 21:51

Rafael Arruda /Superesportes

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Dois pênaltis muito duvidosos: um não marcado a favor e outro assinalado contra. Um impedimento mal anotado em chance clara de gol do armador Alisson. Marcelo Oliveira saiu na bronca com a arbitragem do clássico entre Atlético e Cruzeiro, no Estádio Independência, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o juiz Heber Roberto Lopes e a bandeirinha Fernanda Colombo Uliana prejudicaram bastante as pretensões da equipe celeste, que perdeu de virada pra o Atlético, por 2 a 1.

Marcelo elogiou a postura do time reserva do Cruzeiro e fez críticas à arbitragem. “Estávamos prevendo a pressão do adversário no início. Seguramos os 15 primeiros minutos e nos estabilizamos no jogo. Tivemos bons contra-ataques, controlamos com qualidade e a equipe alternativa se portou bem. No segundo tempo os dois times chegaram. O Cruzeiro teve boa chance de cabeça com o Marcelo Moreno e um pênalti claríssimo que aconteceu na minha frente. Posso dizer: o Otamendi deu o carrinho e desviou com a mão. Trocou a possibilidade de gol por um pênalti que o juiz não marcou”, observou o técnico. O lance referido por Marcelo aconteceu aos 13 minutos do segundo tempo. Luan invadiu a área e tentou a finta sobre Otamendi, que chegou de carrinho e deslizou com a mão na bola. O atacante cruzeirense poderia ter continuado a jogada, porém parou para reclamar e permitiu o corte da defesa atleticana.

No fim da partida, o meia Alisson, que entrou no segundo tempo, recebeu ótima assistência e conduziu a bola em direção ao gol defendido por Victor. O jogador cruzeirense estava a pelo menos dois metros atrás de Emerson da Conceição no momento do passe, porém a auxiliar Fernanda Colombo Uliana levantou a bandeira e marcou o impedimento. Marcelo relembrou que nas rodadas anteriores o Cruzeiro havia sido prejudicado. Contra o São Paulo, uma falta inexistente de Bruno Rodrigo que resultou no gol de empate. Diante do Bahia, fora de casa, um pênalti não marcado em Alisson.

“Houve o erro da bandeira. Um absurdo. Fica complicado em um jogo como este, muito difícil, no qual você tem ótima possibilidade de fazer o gol. Aliás, tivemos erros contra o Bahia e o São Paulo. E não foi erro complicado e discutível na televisão. Foi erro claro que atrapalha o bom trabalho. Hoje, a bandeirinha não deixou o Alisson fazer o gol”, comentou Marcelo.

Marcelo ainda fez uma análise sobre o primeiro e o segundo tempo de Heber Roberto Lopes. “No primeiro tempo foi tranquilo e apenas inverteu algumas faltas. Agora, no segundo tempo, ele modificou o resultado do jogo. Não tem jeito de você fazer substituições e o árbitro não dar um pênalti, a bandeirinha dar um impedimento em que o jogador sai na cara do gol. Aí não tem substituição boa, meu amigo. Aí foi muito mal, muito mal mesmo, e prejudicou intensamente o trabalho do Cruzeiro”, avaliou o comandante, que considerou justa a expulsão do atacante Luan.

Foi a primeira derrota do Cruzeiro no Brasileiro. Quando vencia a partida, o time estrelado chegou a liderar a classificação, porém permaneceu com sete pontos e agora ocupa o quarto lugar. Na quarta-feira, a Raposa joga a partida mais importante do ano, contra o San Lorenzo, pelas quartas da Copa Libertadores. Depois, enfrenta o Coritiba, no Mineirão, voltando as atenções ao Campeonato Nacional.

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