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Marcelo desabafa sobre julgamento e fala em suposta ação planejada para prejudicar Cruzeiro

Treinador teme que decisão do STJD possa influenciar torcedores a agirem de má fé para prejudicarem seus principais rivais em disputas futuras pelo título brasileiro

postado em 26/09/2014 18:39 / atualizado em 26/09/2014 19:08

Gilmar Laignier /Superesportes

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

O técnico Marcelo Oliveira se pronunciou, nesta sexta-feira, a respeito do julgamento que ocorrerá no STJD na próxima quarta, sobre os incidentes do clássico entre Cruzeiro e Atlético. O treinador cruzeirense lamentou a possibilidade de perder mandos de campo e criticou a legislação brasileira, que transfere para os clubes a responsabilidade das autoridades de garantir a segurança. Para ele, esse sistema não é justo e prejudica o futebol.

”Trabalhamos o ano todo em um campeonato dificílimo como é o Brasileiro, uma pressão muito grande por resultado, trabalhamos de forma leal e intensa e, por este motivo, por três ou quatro pessoas, em uma situação que pode ser até programada para prejudicar A ou B, a gente se vê nessa situação, podendo jogar tudo isso que foi feito por água abaixo”, desabafou Marcelo.

O treinador ratificou sua opinião de que a punição aos clubes abre precedente para que torcedores rivais possam criar situações de adversidade no campo adversário para prejudicar uma equipe que esteja disputando o título.

”A gente espera que seja feita uma revisão nisso, uma justiça, porque é uma situação que pode ser programada, pode ser burlada para alguém fazer isso no meio de uma torcida com a intenção de prejudicar um clube, e isso não é correto”, analisou o técnico.

Marcelo também revelou que enxerga as punições de perda de mando como prejudiciais para todo o campeonato, já que outras equipes podem ser prejudicadas ou beneficiadas durante a competição enfrentando adversários longe de seus domínios.

”Você jogar em um estádio sem torcida, já está privando o torcedor, que o grande patrimônio do clube, de não participar. Ou jogar em outra cidade distante, mudando completamente a logística, poderia ser prejudicial sim, e beneficiar àqueles que viriam ao Mineirão, que passariam a ter uma situação mais cômoda, ou mais tranquila”, finalizou.

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