
Gilmar Laignier
Enviado especial a Buenos Aires
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Para se ter uma ideia da proporção, no primeiro duelo entre River e Boca Juniors pelas oitavas de final da Libertadores, disputado no Monumental, 1.200 homens de todas as forças de segurança foram envolvidos no trabalho. Já na Bombonera, na partida de volta, foram solicitados 1.200 policiais federais e contratados 450 seguranças privados: 1.650.
Segundo o jornal Clarín, 1.100 policiais estão escalados para trabalhar na segurança do jogo entre River e Cruzeiro. Haverá mais 500 homens de uma empresa de segurança privada e outros 50 seguranças do clube argentino envolvidos no espetáculo.
O efetivo é elevado porque há temor de choque entre torcedores de River e Boca Juniors. Seguidores xeneizes ameçaram se infiltrar entre os cruzeirenses para promover desordem nos arredores do Monumental. A entrada desses barra bravas do Boca no estádio será quase impossível, já que os celestes terão que apresentar passaporte brasileiro para adquirir entradas.
Todos os ingressos destinados à torcida do River Plate foram comprados. Já os cruzeirenses, que já tinham esgotado pacotes de dois voos fretados, poderão adquirir mais dois mil bilhetes nesta quinta, entre 12h e 18h, nas bilheterias do Club Defensores de Belgrano, Calle Comodoro Rivadavia (c/ Avenida Libertador), 1450, Bairro Núñez.
O público esperado no Monumental é de 60 mil torcedores e a renda estimada é de 20 milhões de pesos.
Cruzeiro sem esquema especial
Como o Superesportes informou na terça-feira, o Cruzeiro não reforçou a segurança de sua delegação na viagem a Buenos Aires. De acordo com o diretor de comunicação Guilherme Mendes, apenas dois profissionais acompanharão o ônibus do clube em todos os deslocamentos pela capital argentina. A polícia local complementará o trabalho de proteção, com bloqueio de vias, batedores e homens que garantirão a ordem.