
O Cruzeiro sofreu mais uma derrota melancólica no Mineirão, nesta quarta. No revés por 3 a 2 para o Palmeiras, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi alvo de muitos protestos da torcida. Apesar da insatisfação dos cruzeirenses, o presidente Gilvan garantiu, por meio da assessoria de imprensa, que o treinador está mantido no cargo. Mais pressionado do que nunca pelas arquibancadas, Luxa demonstrou tranquilidade em sua entrevista coletiva depois da derrota. Com o apoio da diretoria, o comandante disse que os protestos da torcida não o atingirão.
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“O torcedor está chateado e pedindo minha saída, mas peço o contrário. Vamos passar por momentos difíceis, mas não vamos cair para a Segunda Divisão. Podem me vaiar, pedir fora Luxa, xingar, ofender, mas incentive a equipe, caminhe junto, vamos precisar do torcedor”, pediu o técnico.
Para ele, essa situação de cobrança é normal e faz parte do futebol. “A cobrança existe e é totalmente correta. Se eu vier aqui para falar para a imprensa não cobrar e não criticar, estarei equivocado. Já tenho um passado de trabalho e o futebol te permite mudar. No Corinthians, em 1998, eu perdi os cinco primeiros jogos e depois bati campeão brasileiro. Já quebraram meu carro, deram porrada, invadiram vestiário. Não é a primeira vez (que sou pressionado). Isso faz parte do jogo, da história, mas não me incomoda”.
Sobre o jogo contra o Palmeiras, Luxa viu seu time bem postado em campo e creditou a derrota às falhas individuais dos jogadores e à qualidade da equipe de Marcelo Oliveira.
“Perdemos para um grande adversário, é bom deixar bem claro. Mais uma vez com um erro individual, o time estava bem posicionado. Saímos atrás no marcador, outra vez tivemos chance de não sair. Aí veio a expulsão e desatirculou tudo. No segundo tempo poderíamos até ter empatado. Tirando os erros individuais e a qualidade do Palmeiras, olhando com tranquilidade, a equipe não esteve tão mal”, analisou.