Agora, Alex volta a Belo Horizonte para lançar o livro ‘Alex, a biografia’.
Na publicação, o ex-jogador comenta a passagem vitoriosa pelo Cruzeiro em 2003, fala sobre desavenças com o ex-atacante Deivid e com o zagueiro Edu Dracena, além de revelar momentos da sua vida pessoal.
O lançamento será no Itatiaia Rádio Bar, nesta quinta-feira, às 18h.
O que o leitor pode esperar do livro?
O livro é 100% honesto, as histórias realmente aconteceram, nada inventado. São passagens interessantes pelos clubes que defendi. Bastidores, alguns jogos que escolhi citar. E para o público mineiro tem toda história da Tríplice Coroa em 2003 e tem também relatos de momentos contra o Atlético. O ano de 2003 é todo detalhado, desde a montagem do elenco até o termino do meu contrato em 2004.
Você conta a história da sua mulher, Daiane, que fazia tratamento em Campinas, e que te obrigava a se deslocar de Belo Horizonte para a cidade paulista.
Eu fazia tudo escondido, mas com a autorização do Vanderlei Luxemburgo. Ninguém sabia, nem a diretoria. O Luxemburgo me protegeu, mentiu para me ajudar nessa situação delicada. E, no fim da contas, deu tudo certo.
Como surgiu a ideia de fazer o livro?
Surgiu por mera brincadeira. Conversas informais com amigos. Um dia, um amigo me falou: ‘vou te dar de presente esse livro’. Depois, fomos atrás de um escritor. Começamos a formatar o livro em junho 2013. Procuramos pessoas que trabalharam comigo, dirigentes, treinadores, jogadores.
Qual o formato do livro?
Decidi o formato do livro porque eu sou um leitor de biografias, leio muito. Decidi que seria algo parecido com a biografia do Agassi (André Agassi, tenista). Dei liberdade total para ele (Marcos Eduardo Neves, o autor do livro) publicar tudo.
Ficou surpreso com algum depoimento?
Eu aprendi ao longo da vida respeitar as pessoas e as opiniões. Tive algumas surpresas, pensei que algumas pessoas nutriam admiração por mim, mas vi que não era bem assim. Mas isso faz parte. O importante é o respeito.
Por que o leitor deve comprar o seu livro?
Quem realmente for comprar o livro tem algum interesse. Porque é cruzeirense, porque é coxa, ou porque é palmeirense. Você compra o livro porque te causa algum interesse. Gostou da capa, gosta do biografado, respeita o autor.
Você conta que não se dava bem com Edu Dracena, seu companheiro no Cruzeiro em 2003?
Eu adoro o Edu, um baita jogador, mas em termos pessoais a gente nunca se deu bem. E, no meu caso, tenho respeito muito grande por ele. São questões pessoais, de algumas discussões, algumas desavenças. Mas são coisas normais da vida. Você sai para beber com todos os seus colegas de serviço? Não sai. Todo mundo é assim.
Você também comenta uma desavença com o Deivid.
Nesta passagem com o Deivid eu faço uma mea-culpa. O problema foi que levei essa história para dentro de campo.
Você faz elogios ao Luxemburgo em seu livro. Por que ele já não consegue ser o mesmo técnico brilhante de outrora?
Seria injusto da minha parte falar alguma coisa. Eu não conheço o Vanderlei treinador hoje, a última vez foi em 2004.
Como você avalia o Cruzeiro nesta reta final de Campeonato Brasileiro?
Se tivessem algumas rodadas a mais, o Cruzeiro chegaria. Mas eu acredito que não vai dar tempo de conseguir uma vaga para a Copa Libertadores.
O lançamento do seu livro será às 18h em um dia de jogo do Atlético, em um bar que transmite jogos. Você planejou isso?
Na verdade, a minha ideia inicial era fazer o lançamento no Mineirão, mas foi a editora quem olhou tudo.
Alex, a Biografia
• De Marcos Eduardo Neves
• Editora Planeta
• 256 páginas
• R$ 39,90
• Lançamento: Belo Horizonte, quinta-feira (19/11), às 18h