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CAMPEONATO MINEIRO

Expulso em derrota do Villa, Mancini explica como "salvou" o técnico cruzeirense Deivid

Veterano recebeu cartão vermelho nos minutos finais de revés diante do Cruzeiro

postado em 20/03/2016 19:19 / atualizado em 20/03/2016 22:09

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Autor do segundo gol do Villa Nova neste domingo, Mancini deixou o Mineirão com poucas razões para comemorar. O veterano viu sua equipe ceder a virada para o Cruzeiro e ainda acabou expulso nos minutos finais. Protagonista de uma discussão com o preparador de goleiros do time celeste, Robertinho, ele “salvou” o técnico Deivid.

Mancini recebeu o cartão vermelho logo depois de Bruno Rodrigo marcar o gol da virada do Cruzeiro, por 3 a 2. O jogador do Villa Nova disse ser perseguido pelo árbitro Wanderson Alves de Souza, aspirante ao quadro da Fifa.

“O que houve foi uma má-fé do juiz. Quando levamos o terceiro gol, nem sei o nome dele, da comissão técnica... Cheguei lá e o cara começou a me provocar. Fui tirar satisfação com ele, saber o motivo daquilo, e o juiz me expulsou. Na verdade, o juiz é um cara que vem me prejudicando há muito tempo. Esse cara não tem condição nenhuma de apitar o Mineiro. É lamentável, porque o time lutou, jogou de igual para igual para o Cruzeiro. Vida que segue, ainda estamos no G-4”, disse Mancini, em entrevista à rádio Itatiaia.

Assim como mostrou o cartão vermelho para Mancini, o árbitro expulsou o técnico Deivid. O capitão do Villa Nova precisou intervir para que o comandante do Cruzeiro não fosse obrigado a deixar a partida.

“Isso mostra como a nossa arbitragem está. O juiz de fora não sabe com quem eu discuti. Ele acabou expulsando o Deivid. Mas a minha discussão não foi com Deivid. Foi pelo fato de esse preparador de goleiros do Cruzeiro, que não sei o nome, me insultar. Você vê como nossa arbitragem é mal preparada. Mas isso não tira o mérito do Cruzeiro. Infelizmente, tomamos o terceiro gol”, complementou.

Provocações

Mancini foi um dos protagonistas do jogo deste domingo. Depois de marcar o segundo gol do Villa Nova, ele comemorou com "esporadas no ar", em clara menção ao Galo, mascote do Atlético, clube que o revelou e arquirrival do Cruzeiro. O meia-atacante ainda fez outra provocação, ao fazer um "nove" com as mãos. O ex-atleticano se referia à maior goleada do principal clássico de Minas Gerais. Em 1927, o Galo derrotou a Raposa por 9 a 2.




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