“Vim aqui (na Toca da Raposa II), não daria entrevista, mas vim conversando com o Bruno, Thiago e Guilherme e, da mesma forma que quando fui efetivado, e aqui estava pela primeira vez, achei melhor despedir da melhor maneira. Vocês contribuíram comigo, na minha carreira. Também agradeço ao torcedor, que quando soube da minha efetivação me apoiou 100%”, disse.
“Queria agradecer ao Gilvan (Pinho Tavares, presidente), que não é fácil ter aquela atitude de efetivar um treinador jovem, sabendo que seria criticado. Ao Bruno (Vicintin, vice-presidente de futebol), que também bateu no peito para me efetivar como auxiliar da casa e depois como treinador, sou muito grato. Ao Thiago, que desde quando chegou virou meu companheiro, moramos juntos por longo período. Ao Guilherme, que viajava, ficava no dia a dia. Aos jogadores, que desde ontem, quase saiu o comunicado, a maioria me ligou e isso é gratificante”, completou.
Como fez na carta de despedida divulgada horas depois da demissão, Deivid projetou bons ventos para sua carreira e até comentou a possibilidade de retornar ao Cruzeiro em nova oportunidade. “Saio de cabeça em pé, de cabeça erguida. Para muitos é o fim, mas para mim é o começo de uma carreira brilhante. Fico muito feliz e honrado de ter começado num clube que tenho uma história de atleta. Fiquei muito feliz, agradecido e, em breve, futebol dá muita volta, quem sabe, um dia voltaremos e poderemos escrever uma história brilhante neste clube”, finalizou.
O Cruzeiro já intensificou a procura pelo substituto de Deivid. Conforme apurou o Superesportes, a cúpula celeste espera encontrar experiência, bons resultados recentes e um comandante tarimbado no mundo da bola. O nome da lista que talvez menos se encaixe nesse perfil, mas que é o grande preferido do presidente Gilvan de Pinho Tavares é Jorginho, do Vasco. Desde que Deivid começou a balançar no cargo, o mandatário quer o ex-auxiliar de Dunga como comandante do clube.