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Técnicos que recusaram ofertas para assumir Cruzeiro no início do Brasileiro estão sem clube

Jorginho, Ricardo Gomes e Marcelo Oliveira rejeitaram acerto com a Raposa em maio

postado em 01/12/2016 06:30 / atualizado em 01/12/2016 10:50

EM D.A Press

Quando demitiu o técnico Deivid depois da eliminação para o América na semifinal do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro levou “não” de três profissionais e teve de recorrer ao mercado europeu para contratar o português Paulo Bento. Antes do acerto com o treinador lusitano, o clube celeste ouviu negativas de Jorginho (Vasco), Ricardo Gomes (Botafogo) e Marcelo Oliveira (à época desempregado) pouco antes da estreia no Campeonato Brasileiro. Passados quase seis meses, todos eles estão sem clube e à disposição no mercado. O Cruzeiro, por sua vez, conta em 2017 com Mano Menezes, que substituiu Paulo Bento no fim de julho e conseguiu ajudar o time na luta contra o rebaixamento na Primeira Divisão.

O primeiro a rejeitar a proposta do Cruzeiro foi Jorginho. O comunicado oficial divulgado em 1º de maio levou em consideração o “desafio de ajudar a levar o Vasco de volta à Série A do Campeonato Brasileiro”. De fato, o ex-lateral-direito da Seleção Brasileira conseguiu o objetivo, mas apenas na última rodada. O time cruz-maltino ficou em terceiro na Série B, com 65 pontos, a 11 do campeão Atlético-GO. Mesmo com a ascensão à elite nacional, Jorginho não teve o contrato renovado. O presidente Eurico Miranda já anunciou a contratação de Cristóvão Borges, vice-campeão brasileiro pelo clube carioca em 2011.

A Raposa, então, partiu para o plano B, que era Ricardo Gomes. Em 8 de maio, ele confirmou que havia recebido oferta dos mineiros e prometeu dar a resposta no dia seguinte. Depois de conversa com a diretoria botafoguense, Gomes escolheu permanecer em General Severiano.

Campeão da Série B de 2015 pelo Bota e vice do Campeonato Carioca, Ricardo Gomes lutava contra o rebaixamento na Série A. O São Paulo, que havia perdido Edgardo Bauza para a Seleção Argentina, o procurou para ser substituto. O convite foi aceito. No Morumbi, contudo, Gomes alternou altos e baixos. No fim do Brasileiro, acabou demitido dias depois do revés do Tricolor por 2 a 0 para a Chapecoense, pela 36ª rodada, em 20 de novembro. Rogério Ceni assumiu o comando do São Paulo.

A última tentativa frustrada da equipe estrelada foi o retorno de Marcelo Oliveira, técnico do bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014. Em maio, Marcelo comunicou por meio de sua assessoria de imprensa que a diretoria havia demorado a procurá-lo em meio à indefinição sobre o substituto de Deivid. “...quando, de fato, o Cruzeiro entrou em contato comigo, eu já havia recebido uma sondagem de outro clube e assumido um compromisso verbal de que avaliaria as condições que me foram apresentadas. Sendo assim, naquele momento, eu não mais estava disponível para abrir uma outra negociação”.

No dia 20 de maio, o Atlético anunciou a contratação de Marcelo Oliveira, que conduziu a equipe ao quarto lugar no Brasileiro e à decisão da Copa do Brasil. O revés no jogo de ida da final para o Grêmio, por 3 a 1, em pleno Mineirão, ocasionou a demissão do treinador no último dia 24 de novembro. O substituto – que só tomará frente do grupo em 2017 – é justamente o ex-gremista Roger Machado.

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