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Apresentado, Rafael Marques detalha como pode ajudar o Cruzeiro: '100% à disposição'

Atacante chega à Raposa com contrato até dezembro de 2018

postado em 18/05/2017 17:33 / atualizado em 18/05/2017 19:49

Yuri Edmundo/Cruzeiro
O mais novo reforço do Cruzeiro para o ataque foi devidamente apresentado. Nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II, Rafael Marques vestiu a camisa estrelada e agradeceu a oportunidade de jogar no clube mineiro. O atacante de 33 anos aproveitou para explicar suas características de jogo, como pode ajudar a equipe e ser utilizado por Mano Menezes.

Rafael Marques chega ao Cruzeiro com contrato até dezembro de 2018. O atacante foi envolvido na negociação que levou o lateral-direito Mayke, da Raposa, também por empréstimo, ao clube paulista. Nesta temporada, Marques foi pouco aproveitado e fez somente um jogo – marcou um gol – com a camisa alviverde no Campeonato Paulista.

“A bola aérea é um ponto positivo (no meu jogo). Tenho característica muito diferente da posição que eu vinha atuando, jogando pelos lados. Costuma-se dizer que jogadores de ponta têm que ser rápidos. Eu não sou lento, mas também não sou de sprint rápido. Sei cadenciar, usar a experiência, poder dar um passe, ajudar na marcação. É uma característica diferente dos atacantes do Brasil. O futebol exige isso, que o próprio centroavante volte para marcar. O posicionamento tático ajuda muito. Taticamente procuro orientar os jogadores dentro de campo. Mas a principal característica é fazer gols. Atuar bem”, indicou.

Rafael destacou também que não é centroavante, como muitos pensam. Sua preferência é por jogar na armação ou pelos lados do campo. "Faz muito tempo que não atuo assim, tanto no Botafogo quanto no Palmeiras atuei na linha de três ou na função de segundo atacante. Essa é a pergunta que todos fazem, até torcedores, de eu ser um centroavante. Eu não tenho costume de jogar como centroavante fixo pelas minhas características. No Palmeiras eu não atuava assim porque eu não treinava assim. Preciso me preparar para jogar de falso 9. Pode ter certeza que o resultado não vai ser positivo se eu não treinar assim. Posso jogar como falso 9, como beirada, segundo atacante...".

Embora esteja sem ritmo, o novo contratado se colocou à disposição para estar com o grupo no Recife, local do jogo de domingo, às 19h, contra o Sport, pela segunda rodada do Brasileiro. “Fisicamente estou bem. Jogo é diferente, precisamos de uma sequência para ganhar ritmo. Isso é durante os jogos que o Mano optar por mim. Meu último jogo foi pelo Paulista, contra o Mirassol, o único jogo. Eu não estava sendo aproveitado. A média está boa, um jogo e um gol”, completou.

Sassá na mira celeste

Rafael também deu detalhes do próximo alvo celeste no mercado de transferências. Ele disse conhecer Sassá dos tempos de Botafogo e elogiou a força e capacidade do ex-companheiro. Se depender de Marques, o jovem botafoguense pode ser próximo a desembarcar em Belo Horizonte.

“Conheço bem o Sassá, posso falar muito bem dele. Fez parte daquele elenco em 2013, garoto de muita força, tem muito para crescer. Novo demais ainda, lá a gente tinha costume de sempre conversar com os mais novos. O Sassá com a gente lá foi assim, nos dois anos, não atuou muito por ser jovem, mas agora um pouco mais rodado, jogou bastante no Botafogo, tenho certeza que se vier é um reforço para qualificar ainda mais o elenco. Para alcançar os objetivos que temos, é necessário ter um grupo e elenco forte. Foi assim no Palmeiras, não pode ser diferente aqui. Mano tem opção de colocar 11 jogadores em campo e o restante tem que entender”, analisou.

Confira o que disse Rafael Marques na apresentação com a camisa do Cruzeiro:

Negociação e conversas com o elenco celeste

Yuri Edmundo/Cruzeiro
Agradecer ao presidente, ao Bruno (Vicintin), pela confiança. Pode ter certeza que vontade, determinação e raça em nenhum momento vão faltar. A gente tendo isso, os outros fatores vêm naturalmente. Estou me sentindo muito bem. Praticamente em casa. Brinquei com alguns amigos que mudei de Palestra. Vi um pouco da história das equipes, é parecida. Não tem motivo de eu não me sentir em casa. Estou motivado. Conversei com Hudson, Robinho, Fabrício antes de vir. Só me passaram coisas positivas sobre o grupo, a estrutura do Cruzeiro, a cidade de BH e o povo mineiro. Me sinto muito à vontade. Vejo que vou me adaptar muito bem, não vou ter problema. Mais ainda aqui dentro, porque fui muito bem recebido. Deixei muito claro que eles vão me ajudar mais ainda, até porque quando a gente chega numa família nova, precisamos adaptar o mais rápido possível. Espero que, como foi nos outros clubes, minha passagem aqui seja vitoriosa e eu possa conquistar as pessoas com meu jeito.

Amizade com os novos companheiros de elenco

Primeiramente me ajuda no extracampo. Adaptar à cidade, ao clube, aos funcionários, à comissão, à diretoria. Isso é o mais importante. E dentro de campo é no dia a dia. Conheço o Robinho, joguei muito tempo contra o Hudson, ele batia muito no clássico lá. Vai ajudar dentro de campo, conversando, há uma facilidade na adaptação. Sei bem como é o elenco do Cruzeiro, acompanho desde o ano passado. Esse namoro já tem um tempinho e hoje deu certo. A adaptação dentro de campo é no dia a dia.

Interesses de outros clubes e condição física

Mais do que isso, deixar bem claro que houve outros interesses, de outros clubes. Mas a grandeza do Cruzeiro e o elenco que temos me fizeram optar pelo Cruzeiro. Óbvio que esse primeiro semestre foi perdido em relação aos jogos, mas não ao trabalho. Vinha trabalhando diariamente, 100%, comecei o trabalho antes da pré-temporada, abri mão de duas semanas das minhas férias. Não fui aproveitado no Palmeiras, por opções de cada treinador, mas em momento algum eu deixei de trabalhar, estava à disposição. Não foi à toa que o Cruzeiro confirmou essa contratação. Estou 100%, à disposição do Mano. Um pouquinho sem ritmo, mas isso é durante os treinamentos vamos adquirindo.

Características de jogo

O que mais a gente comenta, e vejo comentários, bola aérea é um ponto positivo. Tenho característica muito diferente da posição que eu vinha atuando, jogando pelos lados. Se costuma dizer que jogadores de ponta têm que ser rápidos. Eu não sou lento, mas também não sou de sprint rápido. Sei cadenciar, usar a experiência, poder dar um passe, ajudar na marcação. É uma característica diferente dos atacantes do Brasil. O futebol exige isso, que o próprio centroavante volte para marcar. O posicionamento tático ajuda muito. Taticamente procuro orientar os jogadores dentro de campo. Mas a principal característica é fazer gols. Atuar bem.

Férias e atuações em 2017

Fisicamente estou bem. Jogo é diferente, precisamos de uma sequência para ganhar ritmo. Isso é durante os jogos que o Mano optar por mim. Meu último jogo foi pelo Paulista, contra o Mirassol, o único jogo. Eu não estava sendo aproveitado. A média está boa, um jogo e um gol.

Opção para jogar como 'falso 9'

Faz muito tempo que não atuo assim, tanto no Botafogo quanto no Palmeiras atuei na linha de três ou na função de segundo atacante. Essa é a pergunta que todos fazem, até torcedores, de eu ser um centroavante. Eu não tenho costume de jogar como centroavante fixo pelas minhas características. No Palmeiras eu não atuava assim porque eu não treinava assim. Preciso me preparar para jogar de falso 9. Pode ter certeza que o resultado não vai ser positivo se eu não treinar assim. Posso jogar como falso 9, como beirada, segundo atacante... desde que no treinamento eu faça essa função e treine assim.

Trabalho com Seedorf e expectativa

Yuri Edmundo/Cruzeiro
Seedorf foi um atleta que aprendi muito. Em 2013, quando brigamos muito com o Cruzeiro na ponta, eu pude atuar como falso 9. Treinando no dia a dia, tendo uma função tática completamente diferente, onde os quatro jogadores se movimentavam muito, não tinham posição fixa. Me dei muito bem ali.

Bom porque me dá mais confiança, mas se eu não produzir, é uma cobrança muito grande no Mano e na minha pessoa.

Negociação do Cruzeiro para ter Sassá

Para mim é novo. Vi algumas especulações ontem. Conheço bem o Sassá, posso falar muito bem dele. Fez parte daquele elenco em 2013, garoto de muita força, tem muito para crescer. Novo demais ainda, lá a gente tinha costume de sempre conversar com os mais novos. Porém eu acho que tive uma conversa, hoje a garotada tem a cabeça melhor. O Sassá com a gente lá foi assim, nos dois anos não atuou muito por ser jovem, mas agora um pouco mais rodado, jogou bastante no Botafogo, tenho certeza que se vier é um reforço para qualificar ainda mais o elenco. Os objetivos que temos, é necessário ter um grupo e elenco forte. Foi assim no Palmeiras, não pode ser diferente aqui. Precisamos nos respeitar. Mano tem opção de colocar 11 jogadores em campo e o restante tem que entender.

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