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Edilson 'dá o troco' em Otero e provoca após título: 'Deve estar chorando no vestiário'

Lateral do Cruzeiro esteve envolvido em lance de expulsão do meia atleticano

postado em 08/04/2018 19:38 / atualizado em 08/04/2018 22:24

Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Domingo, 4 de março de 2018. Ao cometer falta no atleticano Otero, Edilson recebeu o segundo cartão amarelo e consequentemente foi expulso no clássico válido pela nona rodada do Campeonato Mineiro. No lance, o camisa 22 machucou o joelho direito e ficou por quase um mês fora dos gramados. 

Domingo, 8 de abril de 2018. Edilson retornou ao time e foi surpreendentemente escalado por Mano Menezes como titular diante do Atlético, no jogo de volta da final do Estadual. Logo aos 3min, ele deu assistência para Arrascaeta marcar o primeiro gol. Em seguida, travou duelo à parte com Otero, utilizado pelo técnico Thiago Larghi na meia esquerda alvinegra. Aos 21min, o cruzeirense deu um chutão na bola e levantou o pé direito, mas sem atingir o adversário, que, por sua vez, não gostou do lance e acertou uma cotovelada no rosto do lateral-direito. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira não teve dúvidas: mostrou o cartão vermelho ao venezuelano e o amarelo ao ala celeste.

Em entrevista à TV Globo depois da partida, Edilson disse que o Cruzeiro reconheceu os erros cometidos na derrota por 3 a 1 no confronto de ida, no Independência, e prometeu se doar ao máximo na partida de volta, vencida por 2 a 0, no Mineirão. O lateral também aproveitou para mandar recado aos jogadores adversários, em especial a Otero. Segundo ele, houve muitas provocações direcionadas aos cruzeirenses ao longo da semana.

“A gente está muito feliz. Nossa equipe foi muito humilde e reconheceu os erros da primeira partida da final. Reconhecemos os erros e fizemos uma partida maravilhosa. Alguns jogadores deles falaram muito, e não se fala antes de ganhar. Tem que ter um respeito. Agora, o Otero deve estar chorando no vestiário. E a gente está aqui curtindo”.

Por ter recebido cartão amarelo no jogo, Edilson ficou receoso pela possibilidade de ser expulso. No intervalo, Mano Menezes o substituiu por Mancuello e colocou Henrique na lateral. O Cruzeiro fez o segundo gol aos 7min, com Thiago Neves, e conseguiu o placar suficiente para ganhar o 37º Campeonato Mineiro. O jogador contou como foi o espírito do grupo e disse vislumbrar outros títulos pelo clube.

“Não tinha como não ficar com medo. A gente sabia que seria um jogo pegado porque eles provocaram muito. Entramos com sangue nos olhos, para sermos campeões. Falamos que tinha dar de tudo para não lamentar no vestiário e pensar no que poderia ter sido feito. Deixamos tudo aqui dentro, ser campeão é muito bom. Tomara que seja o primeiro de muitos títulos”.

Gladyston Rodrigues/EM D.A Press


Gladyston Rodrigues/EM D.A Press







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