Contratado para suprir as ausências de Fred e Sassá, que só devem retornar aos gramados em outubro, Hernán Barcos fez apenas um gol em sete partidas como titular do Cruzeiro, além de ter perdido um pênalti na derrota por 2 a 0 para o São Paulo, no Mineirão, pela 16ª rodada do Brasileiro. Apesar dos números aquém do que o atacante já conseguiu por outros clubes, o técnico Mano Menezes enalteceu sua importância para o grupo e o considerou eficaz principalmente na parte tática.
“Tem ajudado muito a equipe. Quando o centroavante não faz gol, levamos para a parte tática. É centroavante que joga para equipe, que faz pivô. Sempre disse que o gol é mais importante para o centroavante do que para o treinador. Para o treinador, não tem diferença para quem faz o gol”.
Na visão de Mano, a movimentação de outros jogadores do setor ofensivo necessita de ajustes para que Barcos tenha melhores condições de chutar. “A equipe também precisa ser preparada um pouco mais para um jogador da característica dele e usá-lo melhor. Nós temos que entender que a bola sempre que chega ao Barcos, fica em posse do Cruzeiro. A movimentação complementar precisa melhorar. Mas estou satisfeito, não tenho nada que reclamar de ninguém”.
No duelo contra o Santos, nessa quarta-feira, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, Barcos contabilizou uma finalização errada e deu uma assistência para o lateral-direito Edilson concluir a gol. O argentino foi substituído por Raniel, aos 23min do segundo tempo. No Mineirão, o Cruzeiro perdeu de virada por 2 a 1, mas venceu nos pênaltis, por 3 a 0, e se classificou para as semifinais. O adversário no próximo mata-mata será Palmeiras ou Bahia.
Barcos, de 34 anos, foi contratado pelo Cruzeiro após rescindir com a LDU, do Equador. Na segunda passagem a serviço do clube equatoriano, entre janeiro de 2017 e julho de 2018, o centroavante marcou 34 gols em 57 jogos. No geral, foram 90 tentos em 158 presenças. Na Toca II, ele ainda tenta emplacar as estatísticas que o consagraram no futebol brasileiro, por Palmeiras (61 jogos e 31 gols) e Grêmio (113 jogos e 45 gols).