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Grupo aciona Justiça para impedir que conselheiros remunerados do Cruzeiro votem em eleição do Conselho Fiscal

Pleito acontecerá na próxima segunda-feira, na sede social do Barro Preto

postado em 28/06/2019 20:50 / atualizado em 28/06/2019 22:17

<i>(Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)</i>
Um grupo de associados ao Cruzeiro entrou nesta sexta-feira com ação na Justiça para impedir que conselheiros que exercem funções remuneradas ou tenham contrato de prestação de serviço com o clube votem na eleição do Conselho Fiscal. O pleito acontecerá na próxima segunda-feira, 1º de julho, das 17h30 às 20h, no parque esportivo do Barro Preto.

Os autores do processo entendem que a diretoria poderá não atender à determinação do presidente do Conselho Deliberativo, Zezé Perrella, sobre a não participação dos conselheiros remunerados nos processos eleitorais.

Em 28 de maio, Perrella afirmou ao Superesportes que “os conselheiros remunerados teriam de optar entre continuar trabalhando no Cruzeiro ou continuar sendo conselheiros”. Segundo ele, aqueles que seguissem em seus respectivos cargos automaticamente perderiam o título.

Conforme o grupo que acionou a Justiça, são 24 conselheiros com algum tipo de vínculo laboral, seja de pessoa física - como a maioria das relações contratuais entre empresas e funcionários - ou jurídica.

Os cargos do Conselho Fiscal estão vagos desde as renúncias dos titulares - Celso Luiz Chimbida, Geraldo Luiz Brinat e Ubirajara Pires Glória - e dos suplentes, Valter Batista e Daniel Faria. Eles deixaram o órgão em 28 de maio, dois dias depois da matéria exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo, sobre irregularidades no clube.

A Polícia Civil e o Ministério Público investigam dirigentes celestes por suspeitas de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, além de quebra de regras da Fifa, da CBF e do Governo Federal.

Duas chapas estão na disputa no Conselho Fiscal: Força Azul, dos titulares Nagib Geraldo Simões, Paulo César Pedrosa, Wander Gonçalves dos Santos e Tarcísio Dionísio Vítor, e os suplentes João Luiz Silva e Afrânio Greco; e Transparência, dos titulares Aristóteles de Paula Lorêdo, Giovanni Baroni e Robert de Freitas, e dos suplentes Carlos Ferreira Rocha, Ricardo Moreira de Souza e Robson Lucas da Silva.

A principal tarefa do Conselho Fiscal será analisar as contas do Cruzeiro do exercício de 2018, primeiro ano de gestão do presidente Wagner Pires de Sá. Houve aumento da dívida geral, de R$ 384 milhões para R$ 520 milhões.

O próprio Wagner Pires prometeu prestar esclarecimentos aos conselheiros em reunião extraordinária agendada para segunda-feira, 8 de julho, às 18h30, no salão nobre do parque esportivo do Barro Preto, em Belo Horizonte.

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