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Polícia Militar e Ministério Público apoiam pedido do Cruzeiro de torcida única; MP diz que espera bom senso da CBF

Autoridades se reuniram nessa manhã e preparam segurança reforçada para partida contra o Palmeiras, que pode decretar rebaixamento celeste

postado em 06/12/2019 13:52 / atualizado em 06/12/2019 16:19

(Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)
Representantes das Polícias Militar e Civil, do Ministério Público e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais se reuniram nesta sexta-feira para discutir estratégias de segurança para o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras. A partida deste domingo, às 16h, no Mineirão, pode decretar o rebaixamento da Raposa e, por isso, tem demandado atenção especial das autoridades.

"Tomamos providências preventivas para esse evento. Achamos que é mais conveniente que seja um jogo de torcida única. É futebol, envolve paixão, sentimentos. Já há todo um clima criado em torno desse jogo e entendemos que qualquer quebra da integridade física de quem quer que seja não vale a pena por uma situação envolvendo o futebol. Então temos que tomar todas as medidas possíveis para evitar qualquer transtorno", defendeu o promotor de justiça Paulo de Tarso Morais Filho.

Por parte da Polícia Militar, o tenente-coronel Juliano José Trant de Miranda, comandante do batalhão de choque, também se pronunciou favoravelmente à medida.

"A Polícia Militar se posiciona apoiando essa notificação do Ministério Público à Federação Mineira no sentido da torcida única. Temos condições de fazer o jogo com qualquer situação. Torcida única ou meio a meio. Mas, nesse momento, entendendo as questões de segurança, apoiamos a decisão do MP. Principalmente porque as decisões que temos tomado em conjunto têm dado certo no decorrer do tempo", disse o policial.

Palavra final da CBF e FMF

O promotor Paulo de Tarso afirmou que, quando tomou conhecimento do pedido do Cruzeiro à CBF e FMF para que a partida fosse realizada com torcida, já havia enviado sua recomendação aos referidos órgãos . Entretanto, o membro do MP disse que, independente da ordem dos requerimentos, o importante é proteger os torcedores.

Tanto Cruzeiro quanto as autoridades aguardam um posicionamento da Confederação e da Federação até esta sexta.

"Quem define é a CBF e a Federação Mineira. Temos outros mecanismos para fazer isso, mas acreditamos no bom senso", disse Paulo de Tarso.

Esquema de segurança especial

Além do promotor Paulo de Tarso e do tenente-coronel Juliano Trant, compareceram à reunião a delegada de eventos Fabíola Oliveira; o major Luiz Vitor, do 34º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento externo no dia do jogo; e o capitão Eduardo de Paula Lima, comandante da 2ª Companhia de Prevenção do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

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