“Prometo dedicação e trabalho. Muito respeito a esse querido clube”, respondeu Adilson, por meio de mensagem ao Superesportes, depois da confirmação de sua permanência na Toca.
A saída de Adilson chegou a ser aventada após Wagner Pires de Sá destituir Zezé Perrella do cargo de gestor de futebol. O novo responsável pela pasta é Márcio Rodrigues, vice-presidente estatutário na gestão de Gilvan de Pinho Tavares.
Contratado pelo Cruzeiro para as três últimas rodadas do Brasileiro, Adilson tinha a missão de salvar o time do rebaixamento. Não conseguiu. As derrotas para Vasco (1 a 0), Grêmio (2 a 0) e Palmeiras decretaram o descenso à Série B, em 17º lugar, com 36 pontos.
Tão logo a queda inédita foi confirmada, Adilson Batista já começou a traçar a montagem do grupo para 2020. “Estou fazendo planejamento desde segunda-feira. Falando todos os dias com Benecy (Queiroz, supervisor administrativo), Marcone (Barbosa, gerente de futebol) e Marcelo Djian (diretor de futebol). Quero ajudar na reconstrução do clube”.
A tendência é que atletas com salários altos sejam colocados à disposição de outras equipes, casos do lateral-direito Edilson, do lateral-esquerdo Egídio, do meia Thiago Neves e do atacante Fred. Jovens das categorias de base devem ganhar espaço no ano que vem.
Adilson Batista, de 51 anos, está em sua segunda passagem como técnico do Cruzeiro. No geral, são 173 partidas, com 97 vitórias, 34 empates e 42 derrotas. Ele conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 2008 e 2009, além de ter sido vice-campeão da Libertadores de 2009.