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Presidente revela quanto Cruzeiro poderá faturar com possível venda da Campestre II

Sérgio Santos Rodrigues afirmou que tem feito trabalho de tentar convencer os conselheiros a aprovarem alienação do terreno em reunião do dia 3

postado em 23/07/2020 08:00 / atualizado em 23/07/2020 14:21

(Foto: Rafael Arruda/Superesportes)
Presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues está esperançoso de que o Conselho Deliberativo aprovará a alienação da Campestre II em 3 de agosto. O clube já recebeu os primeiros laudos de avaliação do terreno, localizado na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. 

Em live com o jornalista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas, o mandatário revelou que as primeiras informações dão conta de que o terreno poderá ser vendido por até R$ 16 milhões. “A gente tem recebido laudos, mas vai variar algo entorno de R$ 13 a R$ 16 milhões. Os laudos estão oscilando perto disso, agora. Ainda estamos recebendo alguns”, revelou.

Sérgio também apontou que tem feito um trabalho de convencimento junto aos conselheiros. “Temos feito um trabalho forte para explicar a necessidade de que isso (a alienação) aconteça. É uma das formas de a gente buscar equacionar o Cruzeiro (...) (Esse imóvel) Dá prejuízo ao Cruzeiro, seja em termos de pagamento de IPTU ou manutenção”, analisou.

“Muita gente fala que tem que fazer isso com o Barro Preto, com a Sede (Administrativa). Posteriormente vamos submeter outros projetos que possam ser interessantes ao Conselho Deliberativo apreciar. Mas existe essa urgência hoje e entendemos que era o melhor a ser feito uma negociação de venda”, complementou.

A Campestre II, como é chamado o terreno localizado na Rua das Canárias, número 269, no Bairro Santa Branca, em Belo Horizonte, tem cerca de 10 mil metros quadrados. O Estatuto do Cruzeiro prevê que a administração do clube só poderá vender bens “mediante proposta aprovada por 9/10 (nove décimos) dos conselheiros”. 

Com o dinheiro da possível venda, o Cruzeiro espera quitar a dívida com o Al-Whada, dos Emirados Árabes Unidos, pela compra do volante Denilson, ainda em 2016. O Conselho Gestor do Cruzeiro, que administrou o clube entre dezembro de 2019 e maio de 2020, não conseguiu pagar o débito de cerca de R$ 5 milhões em maio, o que gerou perda de seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. Nova punição neste caso poderia significar até o rebaixamento à Série C. 

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