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Cruzeiro vive momento oposto ao do 1º jogo com Remo na Copa do Brasil

Com três vitórias consecutivas, Raposa passa pela melhor fase da temporada, enquanto o adversário paraense oscila

11/05/2022 15:58
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Cruzeiro e Remo se enfrentarão nesta quinta-feira (12), às 19h30, no Independência
foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Cruzeiro e Remo se enfrentarão nesta quinta-feira (12), às 19h30, no Independência

O Cruzeiro reencontrará o Remo nesta quinta-feira (12), às 19h30, no estádio Independência, em Belo Horizonte, em situação oposta a que vivia antes do duelo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil. Após quase um mês desse encontro, no estádio Baenão, em Belém, a equipe celeste passa, certamente, pelo melhor momento na temporada. O clube paraense, por sua vez, oscila. 

No primeiro desafio, o Cruzeiro foi derrotado pelo Remo por 2 a 1, de virada. O time mineiro saiu em vantagem com gol de Rodolfo, mas desperdiçou um pênalti com João Paulo, e viu o anfitrião passar à frente no placar com gols de Willian Oliveira (contra) e Daniel Felipe. 

Antes daquele duelo, o técnico Paulo Pezzolano ainda não havia conseguido dar uma 'cara' ao time celeste. A Raposa vinha de derrota para o Bahia (2 a 0), na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela rodada de abertura da Série B do Brasileiro, e vitória pouco convincente diante do Brusque (1 a 0), no Mineirão

Porém, depois do revés para o Remo, o Cruzeiro mudou a postura e emplacou uma série de quatro partidas de invencibilidade. Durante esse período, foram três vitórias e um empate na Segunda Divisão. 

Mesmo sem jogar bem no empate por 1 a 1 com o Tombense, pela 3ª rodada, o time mineiro conseguiu somar pontos fora de casa. No jogo seguinte, sofreu para vencer o Londrina por 1 a 0, no Gigante da Pampulha. Daí em diante, foram duas vitórias sobre Chapecoense, por 2 a 0, na Arena Condá, em Chapecó, e Grêmio, por 1 a 0, no Independência. 

Os bons resultados deixaram a equipe estrelada na vice-liderança da competição nacional, com os mesmos 13 pontos do líder Bahia, que leva vantagem no saldo de gols (sete a três). 
 
Na Copa do Brasil, a Raposa precisará vencer o Remo por dois gols de diferença para avançar de fase. Um triunfo por um tento de vantagem levará a decisão da vaga para os pênaltis. Em caso de empate, o adversário se classificará.  

Como chega o adversário


Desde o triunfo contra o Cruzeiro, em 19 de abril, o Remo voltou a campo três vezes e venceu apenas uma partida. A vitória em questão foi diante do Confiança, por 2 a 1, no estádio Batistão, em Aracaju-SE, pela 4ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.
 
 
Antes disso, havia empatado com o São José-RS por 2 a 2, em casa, também pela competição de pontos corridos. 

Já no último compromisso antes da 'decisão' pela Copa do Brasil, o clube azulino foi derrotado pelo Brasil de Pelotas por 1 a 0, fora de casa, também pela Terceira Divisão. Após o revés, o técnico Paulo Bonamigo precisou 'virar a chave' da equipe para o mata-mata. 

"Não podemos ser covardes e ter pouca coragem, porque a Copa do Brasil premia muito as equipes determinadas, que têm personalidade, que correm riscos extremamente calculados. Vamos enfrentar uma equipe muito forte, intensa. Já fizemos um jogo muito equilibrado contra eles dentro do Baenão", disse. 

O que mudou? 


Na avaliação do volante Willian Oliveira, titular absoluto no meio-campo com Pezzolano, o Cruzeiro evoluiu durante esse período de jogos de intervalo desde a ida contra o Remo. Segundo ele, a consistência defensiva será fundamental para o time mineiro conseguir fazer um bom jogo e reverter o placar. 
 
 
"De lá para cá, nós conseguimos evoluir bastante, não que não tenhamos feito um bom jogo lá, acredito que tivemos oportunidades e criamos bastante. O que muda é que nosso time ficou mais sólido, estamos a três jogos sem tomar gol, isso é muito bom. Com a qualidade que nosso time tem, se a gente não tomar gol, acredito que vamos criar oportunidades e ficar próximo de fazer os gols", avaliou. 

A Raposa não sofre gols há três jogos. Isso ocorreu após mudança na estrutura da equipe feita por Pezzolano. O treinador uruguaio alterou o esquema tático para o 3-4-3, com três zagueiros, dois alas mais ofensivos, dois volantes e três atacantes. E, desde então, a nova estratégia vem dando certo. 

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