O trio formado por Zé Ivaldo, Oliveira e o capitão Eduardo Brock é a base do sólido sistema defensivo do Cruzeiro, o segundo melhor da competição (dez gols sofridos, dois a mais que o Grêmio).
Quando um deles não está disponível, Pezzolano chegou a adotar a linha de quatro jogadores, mas costuma mesmo manter o desenho tático - ora com a entrada de outro zagueiro, ora com a improvisação de um volante ou um lateral no setor.
"O mais importante de jogar com linha de três é a agressividade dos zagueiros. Nós temos essa características nos zagueiros hoje por isso podemos fazer linha de três", elogiou o treinador uruguaio, em junho.
"Temos zagueiros rápidos, agressivos e que sabem jogar com bola. Isso puxa muito para cima. Se você não tem essa característica de zagueiro acho muito difícil", completou.
Nas 19 partidas desde que adotou o sistema com três defensores, o Cruzeiro acumulou 14 vitórias, três empates e só duas derrotas na Segunda Divisão, um aproveitamento de 78,9% dos pontos disputados.
O time é o líder absoluto da competição, com 49 pontos - nove a mais que o vice-líder Bahia e 16 à frente do quinto colocado Londrina. A chance de acesso, segundo o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), supera 99%.
O 20º jogo da Série B desde a adoção do sistema com três zagueiros será nesta terça-feira (9/8), às 21h, contra o Londrina. A partida no Mineirão vale pela 23ª rodada.