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GUANGZHOU EVERGRANDE

Goulart chega ao Guangzhou Evergrande para "suprir vaga" dos ídolos Conca e Muriqui

Meia-atacante foi contratado por cerca de R$ 48 milhões junto ao Cruzeiro

postado em 13/01/2015 15:15 / atualizado em 13/01/2015 16:32

Divulgação/Guangzhou

O mercado chinês chegou com tudo ao futebol brasileiro e arrancou mais uma estrela de nossos gramados. Ricardo Goulart foi o agraciado da vez, e o Cruzeiro, a ‘vítima’. Foram 15 milhões de euros investidos pelo Guangzhou Evergrande para tirar o meia-atacante da Seleção Brasileira do bicampeão nacional.

O jogador poderá alcançar a tão falada ‘independência financeira’, já que contratações deste calibre no futebol chinês movimentam salários estratosféricos. O meia-atacante deverá embolsar entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão. Mas tudo não passa de especulação na imprensa esportiva brasileira.

Em seu novo clube, Goulart encontrará os brasileiros Renê Júnior e Elkeson, um dos ídolos da equipe. O técnico é o ex-zagueiro Fabio Cannavaro, melhor jogador do mundo em 2006, e que aposta no meia-atacante como primeiro reforço internacional do Guangzhou sobre seu comando.

Mas o brasileiro, no clube chinês, tentará alcançar o sucesso de dois jogadores que também saíram do país para virarem ídolos na equipe. O atacante Muriqui deixou o Atlético em 2010 e se tornou o maior jogador da história do Guangzhou, com 78 gols em 124 partidas, títulos e acessos com a equipe, que levaram o Evergrande a um patamar estrelar no país.
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Outro grande ídolo no clube foi o argentino Darío Conca, que foi a transferência mais cara da história do futebol chinês em 2011, quando deixou o Fluminense. O jogador conquistou títulos e idolatria no Evergrande, se tornando um dos maiores atletas da história do clube.

Por um lado, Goulart terá um salário de estrela. Por outro, poderá ficar mais longe de Seleção Brasileira, status alcançado em 2014, já que o futebol chinês não é tão visado como outros mercados. Mas o meia-atacante diz que o mundo está ‘comunicativo’ e não acredita em perda de moral com Dunga por jogar na Ásia, onde o esporte é menos competitivo.

“Não perde visibilidade não. Pelo contrário. O mundo está tão comunicativo que você sabe o que está acontecendo na China, na Inglaterra. Meu sonho da Seleção está vivo, vou fazer de tudo para chamar a atenção”, disse o jogador em sua despedida do Cruzeiro, na Toca da Raposa II.

Crescimento a partir de 2010

Muriqui chegou ao Guangzhou em 2010 e iniciou a transformação do clube, que passou a ser o maior do futebol chinês em poucos anos, dominando as competições no país e no continente asiático. De lá para cá, a equipe conquistou o acesso para a elite no mesmo ano e faturou a Liga Chinesa nos últimos quatro anos. O Evergrande levou ainda duas Copas da China, uma Supercopa e uma Liga dos Campeões da Ásia, maior título do clube e que o garantiu no Mundial de Clubes em 2013 (ficou em quarto, perdendo na disputa de terceiro lugar para o Atlético por 3 a 2).

Tudo mudou para o Guangzhou quando o clube foi comprado pela Evergrande Real Estate Group, empresa ligada ao setor imobiliário. O patrocinador queria transformar a equipe em uma potência no continente, se comparando ao Chelsea, da Inglaterra, gastando ‘rios’ de dinheiro em jogadores renomados.

Além das contratações feitas, outros nomes de peso foram tentados pelo Evergrande. O que mais ganhou força foi o de Kaká, que ficou perto de assinar com a equipe. Ronaldo e Montillo foram outros que quase pararam no Guangzhou.

Mercado forte

O futebol chinês cresceu nos últimos anos. Com grandes recursos para investir em jogadores, as equipes do país oriental abusaram nas contratações, principalmente no mercado brasileiro. De nosso país saíram jogadores como Conca, Montillo, Muriqui, Paulo André, Andrezinho, Aloísio e Vagner Love, além do técnico Cuca.

Os valores assustadores assombram os clubes brasileiros, que tentam controlar as tentadoras propostas oferecidas pelos chineses que seduzem os jogadores. Um dos casos é do atacante Diego Tardelli, do Atlético, que está ansioso pelo fechamento da negociação com o Shandong Luneng, do técnico Cuca. Os termos oferecidos ao camisa 9 são astronômicos e mexem com a cabeça do atleta, que já declarou em algumas entrevistas que pretender deixar o Galo para fazer sua ‘independência financeira’.

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