Supremacia argentina
A Argentina lidera o ranking de campeões com folga: 23 conquistas. O Brasil, com a sequência de 2010 a 2013, chegou a 17. O Uruguai tem oito; o Paraguai, três; a Colômbia, dois; e Chile e Equador, um cada. Em relação aos vice-campeonatos, os argentinos somam nove, contra 15 brasileiros, o que significa aproveitamento de 71,8% dos hermanos em finais e 53,1% dos brasileiros.
Hermanos na frente
Em finais brasileiros x argentinos, a vantagem também é dos hermanos. Em 13 decisões, foram nove triunfos argentinos, quatro deles só com o Boca Juniors. O Brasil venceu apenas quatro: Santos (diante do Boca, em 1963); Cruzeiro (frente ao River Plate, em 1976); São Paulo (Newell's Old Boys, 1992) e Corinthians (Boca, 2012).
Cruzeiro valorizado
Os jogadores dos 38 clubes que disputarão a edição deste ano valem R$ 2,6 bilhões, segundo levantamento da Pluri Consultoria. É o valor mais baixo desde 2009, com queda de 5% em relação ao ano passado e de 21% de 2013, o ponto mais alto. Pelo segundo ano consecutivo, o Cruzeiro tem o grupo de atletas mais valioso: R$ 197 milhões. O São Paulo está em segundo (R$ 181 milhões) e o Atlético, em terceiro (R$ 159 milhões).
Líder em aproveitamento
Entre as equipes que mais disputaram a Libertadores, o Cruzeiro é a que tem melhor aproveitamento: 64,7%. Ela conquistou 268 pontos em 138 jogos (81 vitórias, 25 empates e 21 derrotas), em 14 participações. No total de pontos, os uruguaios estão na frente: Nacional (538) e Peñarol (534). Em seguida, vêm os argentinos River Plate e Boca Juniors. O São Paulo é o melhor brasileiro, 10 pontos à frente da Raposa. A pesquisa aplica três pontos por vitória em todos os tempos, embora só a partir da edição de 1995 ela tenha passado a valer três pontos, e não mais dois.
Melhores anfitriões
O Cruzeiro é o melhor mandante entre as equipes brasileiras com mais de 10 jogos em casa. O aproveitamento da Raposa é de 82,4%, com 53 vitórias e nove empates em 68 partidas – foram apenas seis derrotas. O Corinthians está em segundo lugar, com 81,9%, incluindo a goleada sobre o Once Caldas, na fase preliminar deste ano: 37 vitórias e sete empates em 48 jogos. O Atlético é o 10º: 71,6% (16 vitórias, 10 empates e uma derrota em 27 partidas).
Os ‘donos’ da taça
O nome da competição é homenagem aos líderes da independência dos países sul-americanos: Simón Bolívar, José de San Martín, José Artigas, Dom Pedro I, Antonio Jose de Sucre e Bernardo O’Higgins.
O troféu é peruano
A taça entregue ao campeão da Libertadores foi criada pelo designer Alberto de Gásperi, da Platería Camusso, em Lima. Pesa 10 quilos e tem 99 centímetros de altura, 35 deles do pedestal de cedro, que não existia nos primeiros anos e no qual são afixadas placas de metal com o distintivo de cada campeão.