
Segundo Romário, hoje senador pelo PSB-RJ, Cruyff “sabia como poucos valorizar e explorar o que cada membro da sua equipe tinha de melhor”. “Ele também era uma pessoa justa. Lembro que sofria um pouco pela distância de casa. Naquela época, eu era o único jogador do Barcelona de fora da Europa. Ele, então, me concedia alguns dias a mais de folga para que eu pudesse descansar em casa”, disse o ex-atacante, que vestiu a camisa do Barcelona em 1993 e 1994.
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Ex-presidente da Uefa, o francês Michel Platini disse que “hoje o futebol perdeu um de seus melhores jogadores e um de seus embaixadores”. “Estou muito triste porque Johan foi meu herói de infância, um ídolo e um amigo. Eu sentirei muitas saudades dele. Meus pensamentos estão com seus familiares e eu os envio amor”, acrescentou o ex-dirigente, banido do futebol por seis anos por corrupção.
O inglês Bobby Charlton afirmou que se sente “orgulhoso por ter conhecido Johan”. “Ele foi um daqueles grandes futebolistas que te deixavam excitado toda vez que pegava a bola e começava a jogar. O tipo de futebol que ele jogou mudou o futebol e ainda impacta o esporte hoje”, declarou. O francês Marcel Desailly, campeão da Copa do Mundo de 1998, disse que “hoje é um dia muito triste, pois perdemos uma verdadeira lenda do futebol”.
Jogadores do Barcelona, clube pelo qual Cruyff se consagrou como jogador e técnico, também prestaram as suas homenagens. “Outra lenda nos deixou hoje”, disse o argentino Lionel Messi. “Muito obrigado por tudo que fez ao futebol, ao Ajax e ao Barcelona”, afirmou o uruguaio Luis Suárez. “É um dia triste não só para o Barcelona, mas para o futebol mundial e para todos que viram a influência de Cruyff nesse esporte. É uma perda gigantesca”, declarou o meia espanhol Andrés Iniesta.