"Estou convencido de que ele não se aposenta. Não me preocupa o que ele disse antes da partida. É muito difícil voltar ao futebol argentino depois de ficar dez anos na Europa. Quando se acostuma a viver fora, é complicado", contemporizou Daniel Angelici.
Essa não foi a primeira vez que o ex-jogador do Corinthians ventilou a ideia de pendurar as chuteiras. Quando o Boca foi eliminado na semifinal da Libertadores pelo Independiente Del Valle, o camisa 10 afirmou ter ficado muito abalado e pediu um tempo distante dos treinamentos. Para Angelici, essas alternâncias acontecem porque Tévez fala o que sente.
"Ele é um ser humano. Pode ter dias bons e ruins, estar chateado, dias que pensa em largar tudo, que se cansa. São momentos e, quando fala, ele diz o que está sentindo. Ele é um emblema do clube. Uma referência muito importante para a instituição, tanto dentro quando fora de campo", afirmou o mandatário.