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MERCADO DA BOLA

Wenger teme que salários oferecidos pela China se tornem referência no mercado

Treinador orientou atletas de peso a seguirem na Inglaterra e na Europa

postado em 19/01/2017 15:43 / atualizado em 19/01/2017 17:05

AFP / Oli SCARFF
Contando no seu elenco com estrelas como Mesut Özil e Alexis Sánchez, o técnico do Arsenal, Arsène Wenger, espera que o alto nível de competitividade do futebol europeu faça com que os jogadores evitem trocar o Velho Continente pelas lucrativas ofertas da China. E ele admitiu o temor de que esse mercado dificulte futuras negociações do seu clube.

"O perigo é que as ofertas chinesas se tornem a referência para a Europa. Você não pode competir com isso, mas eu ainda acho que, quando você é um jogador de futebol, a primeira coisa é que você quer jogar contra os melhores jogadores nas melhores equipes", disse Wenger, lembrando a oferta milionária que levou o atacante argentino Tevez para o futebol chinês.

Wenger afirmou que os jogadores que pretendem disputar os principais torneios do futebol mundial devem permanecer no futebol inglês e no europeu. "Acho que essa combinação é a melhor na Inglaterra no momento, então eu não vejo por que os jogadores devem deixar o Campeonato Inglês", afirmou.

O Arsenal até agora vem sendo tímido na janela de transferências de janeiro e acertou nesta quinta-feira a renovação do contrato do capitão Per Mertesacker por mais uma temporada. Wenger explicou que o clube londrino exerceu uma opção de um ano que havia no acordo atual com o jogador.

O alemão, de 32 anos, ainda não entrou em campo nesta temporada por causa de uma lesão no joelho sofrida em julho durante um amistoso. E não será fácil ele recuperar seu espaço no time, pois Shkodran Mustafi, que chegou do Valencia antes do início da temporada, vem formando um dupla de zaga segura com Laurent Koscielny.

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