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Até aí tudo bem, pois, de fato, houve a falta que originou a penalidade. Porém, quando o River vencia o confronto por 2 a 0 no primeiro tempo, o recurso eletrônico não foi utilizado quando Iván Marcone, do Lanús, tocou com a mão na bola dentro da área de sua equipe e Wilmar Roldán também não assinalou a irregularidade e a tecnologia não foi acionada.
"Hoje (terça-feira) a tecnologia para uma só equipe. Não houve justiça", reclamou Gallardo, em entrevista coletiva. "É muito evidente o que aconteceu, todos viram", completou o comandante, que acabou lamentando a iniciativa da Conmebol, implementada a partir das semifinais da Libertadores, de utilizar pela primeira vez na competição a arbitragem de vídeo (VAR, na sigla em inglês).
"Certamente haverá justificativas. Um árbitro não pode justificar erros grosseiros. Diziam que o VAR iria evitar os erros grosseiros. Hoje (terça) houve muitos e não foi de acordo. Tudo o que disseram até este momento não serviu para nada. Serviu só para um time. É desanimador, não se usou para fazer justiça. Que explicação podem me dar? De que servem? Perdemos muito tempo escutando explicações", desabafou o treinador.
O River acabou caindo nas semifinais depois de ter vencido a partida de ida por 1 a 0, no Monumental de Nuñez, na semana passada. Até por isso, Gallardo reconheceu que o seu time teve a sua responsabilidade pela eliminação. E o treinador do Lanús, Jorge Almirón, acredita que o seu time avançou com justiça à decisão, que é um feito inédito na história do Lanús.
"O time jogou com uma grandeza enorme e creio que somos merecidos finalistas", ressaltou o treinador, lembrando que a sua equipe não perdeu a esperança após terminar o primeiro em desvantagem de 2 a 1 no placar. "No vestiário (no intervalo) havia muita fé, muitas mensagens positivas. Depois o futebol tem estas coisas que não se pode planejar, como marcar três gols em tão pouco tempo. Não perder á fé tem sido uma das características deste time", completou.