"Foi uma decisão complicada. Estou correndo um risco. Hoje, não tenho nada, não tenho clube. Para que chegasse a este ponto foi muito difícil. Caso apareça alguma coisa, vou estudar as possibilidades. Caso não apareça, seria um momento importante para pendurar as luvas. Mas ainda não penso nisso", falou, em entrevista à Benfica TV.
Julio revelou que estava se sentindo pouco motivado no clube português, em função dos poucos minutos que havia tendo em campo. Algo que não teve problemas em assumir para o técnico Rui Vitória e para o presidente Luís Filipe Vieira, com o qual acertou o término do vínculo em uma "reunião de 10 minutos".
"É uma decisão minha. Sempre tentei ajudar dentro e fora do campo, no vestiário e nos treinos. Vi que já não estava ajudando e falei: para prejudicar, prefiro parar. Já não ia muito motivado para os treinos. É também por uma questão de vaidade pessoal pela carreira que tive, 20 anos. Gostaria de encerrar a minha carreira jogando. Vendo que estava tendo pouco espaço, optei, amigavelmente, por chegar a um acordo", contou.
A despedida do Imperador. Obrigado, @ojuliocesar_12! pic.twitter.com/GtJIoItEgh
— SL Benfica (@SLBenfica) 28 de novembro de 2017
Aos 38 anos, Júlio César esteve por quatro temporadas no Benfica, das quais nas últimas duas tem ficado apenas como opção no banco de reservas. Revelado pelo Flamengo em 1997, foi vendido a Inter de Milão em 2005, onde viveu seus melhores momentos da carreira, sendo inclusive eleito como segundo melhor goleiro do mundo em 2010. Titular absoluto da Seleção Brasileira por um bom tempo, o atleta também teve passagens pelo Queens Park Rangers, da Inglaterra, e pelo futebol norte-americano antes de se transferir ao time português.