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PM evita especular sobre final da Libertadores em BH, mas explica trâmite para Mineirão, de fato, ser palco de River x Boca

Administradora do Gigante da Pampulha, Minas Arena aguarda sinalização da Conmebol para tratar o assunto com as forças de segurança e órgãos governamentais

postado em 27/11/2018 20:30 / atualizado em 28/11/2018 09:12

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
O mundo do futebol acompanha atentamente o desenrolar do imbróglio que se tornou o adiamento da final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors. Após uma reunião com os presidentes dos dois clubes, nesta terça-feira, a Confederação Sul-Americana definiu que a decisão será no dia 8 ou 9 de dezembro, mas não definiu o local. Certo é que não será na Argentina. A Conmebol apenas adiantou que tentará definir o palco do duelo rapidamente. Nesse intervalo, cidades se candidataram e sonham em receber o Superclássico argentino. O Mineirão é um dos seis estádios que pleitearam o evento. 

Mas o que pensa a Polícia Militar de Minas Gerais sobre a realização de um evento desse porte em Belo Horizonte? Com base no que ocorreu no sábado, em Buenos Aires, com ataques da torcida do River ao ônibus com a delegação do Boca, certamente os cuidados com segurança teriam que ser redobrados. 

Não se sabe também se a Conmebol permitirá, na nova sede, o acesso apenas aos torcedores do River, mandantes na finalíssima, como estava previsto no Monumental de Núñez.

Consultada, a PMMG destacou que a realização da partida na capital mineira necessitaria de análise, pois exigiria envolvimento de outras secretarias estaduais e destacamento de forças de segurança federais.

Chefe da sala de imprensa da PMMG, o major Flávio Santiago relatou que, para um evento "sui generis", a Minas Arena (concessionária que administra o estádio) deveria tratar o assunto com as Polícias Militar, Civil e Federal, devido à entrada de muitos estrangeiros no país. Ele lembrou o ocorrido em eventos como a Copa do Mundo, em 2014, e a Olímpiada, em 2016.

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
No entanto, Santiago ressaltou que a Polícia Militar não recebeu nenhuma consulta sobre a possibilidade da realização da final da Libertadores em Belo Horizonte. Dessa forma, a corporação "não se manifesta sobre questões não oficiais", como ainda é tratado o assunto.

Até o momento, a Minas Arena, concessionária que administra o Mineirão, apenas colocou o estádio à disposição para receber a finalíssima entre River Plate e Boca Juniors. O avanço em providências burocráticas e de logística depende de uma sinalização positiva da Conmebol.  

Por ora, a imprensa argentina informa que o estádio Defensores del Chaco, em Assunção, é o favorito. O motivo seria a proximidade da capital paraguaia com a cidade de Luque, onde está a sede da Conmebol.

Presidente da Argentina e ex-presidente do Boca Juniors, Mauricio Macri declarou que esperava que a Conmebol mantivesse o duelo no Monumental de Núñez. A entidade, por outro lado, descartou a possibilidade de que a finalíssima aconteça em solo argentino.

Nos próximos dias, a Conmebol deverá fazer o anúncio do local escolhido para sediar a tão esperada final entre os rivais River Plate e Boca Juniors. Veja, abaixo, os seis estádios que se candidataram para receber a decisão.




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