Durou pouco a passagem de Fabio Cannavaro pelo comando técnico da Seleção Chinesa de futebol. Menos de dois meses após assumir, o ex-zagueiro renunciou ao cargo e voltará a se dedicar exclusivamente ao Guangzhou Evergrande, o qual treina desde novembro de 2017, quando acertou sua segunda chegada ao clube (a primeira foi no fim de 2014).
“Em respeito ao país que me acolheu há alguns anos, sinto o dever de comunicar que renunciei ao cargo de treinador da Seleção Chinesa. Gostaria de agradecer sinceramente ao Guangzhou Evergrande e à Federação Chinesa de Futebol por me terem oferecido a posição de treinador principal das duas equipas de futebol mais importantes do país; no entanto, essa dupla tarefa me afastaria da minha família por muito tempo. Há mais de um mês, informei meu clube sobre minha intenção de me dedicar exclusivamente ao meu time e aos meus jogadores”, escreveu o italiano, em um de seus perfis nas redes sociais.
Destaque pelo trabalho realizado no Guangzhou, Cannavaro foi anunciado pela seleção da China como substituto do compatriota Marcello Lippi. O ex-jogador, que atualmente soma 45 anos de idade, aceitou o desafio, assumindo o comando da seleção nacional ao mesmo tempo em que deu sequência ao projeto no clube.
“Mantendo apenas a posição de treinador principal do Guangzhou, espero contribuir para o crescimento dos jovens jogadores de futebol chineses, trabalhando todos os dias com paixão e profissionalismo. Desejo ao time nacional chinês tudo de melhor para as qualificações para a Copa do Mundo de 2022 do Qatar. Obrigado novamente a todos”, completou.
Nos 45 dias em que esteve à frente da China, Cannavaro disputou duas partidas. Foram duas derrotas por 1 a 0, sendo uma para o Uzbequistão e outra para Tailândia, ambas válidas pela Copa da China.