O retorno do futebol tem gerado polêmica no Rio de Janeiro. O Fluminense adotou postura contrária a Ferj e rechaça retomar as atividades neste momento.
O presidente Mário Bittencourt revelou nesta quinta-feira que foi hostilizado no grupo de Whatsapp que reunia representantes dos clubes carioca e da Federação.
“Esse foi um grupo criado logo no início da paralisação pela Ferj e discutimos lá sobre a questão da continuidade do campeonato, das férias coletivas e sobre o acordo da redução salarial. Só nas últimas semanas é que veio a pauta do retorno. A federação tentou criar um ambiente para forçar a volta do torneio e o Fluminense sempre deixou muito clara a sua posição. Enquanto o debate foi feito na medida do respeito e da razoabilidade, participamos. Mas quando Flu e Bota passaram a ser hostilizados de maneira velada no grupo, com centenas de matérias defendendo o retorno das atividades diariamente, achei melhor sair”, disse à Rádio Globo.
O mandatário tricolor também afirmou que a Federação ameaçou dar W.O. para as equipes que se recusarem a voltar a disputa do Campeonato Carioca.
“Ainda aconteceu uma situação chata, de ameaça de W.O caso nos recusássemos a ir à campo. Veja bem, não queremos ir a campo porque somos contra horário do jogo, local, nada disso. Essa não é uma situação corriqueira. Enfrentamos o maior problema da história da humanidade nos últimos 100 anos. Então não deveria ter um movimento de aplicar pena esportiva para um clube que quer preservar seus atletas. Entendi como uma ameaça. Mesmo assim, eu ainda fiquei no grupo. Depois, as hostilidades deixaram de ser veladas e passaram a ser diretas ao meu ver”, declarou.
Mário Bittencourt tem mantido a postura contrária ao retorno dos treinos. No entanto, o elenco tricolor por retomar as atividades neste mês. O certo é que os jogadores seguem com os exercício virtuais até o dia 10 de junho.