
Com o estopim da crise política tricolor, que alcançou o cume com o soco que Ataíde desferiu em Aidar na última segunda-feira, em reunião entre a diretoria dentro de um hotel na Zona Oeste da Capital paulista, e com a saída de Juan Carlos Osorio para a seleção do México, o presidente já tinha dado a entender que, seja por pressões dentro do clube ou familiar, estaria inclinado a se desligar do cargo antes do fim do mandato.
A partir do fim da última semana, Aidar deixou decidido que, após o feriado, anunciaria a saída do cargo de presidente mediante uma carta de renúncia, que seria apresentada em uma reunião do Conselho Deliberativo. No entanto, a partir da desistência de Aidar em comparecer a reunião, a expectativa pela protocolação da carta de renúncia aumenta ainda mais, e pode ser feita ainda nesta terça.
Se oficializada até o final da tarde, independentemente de sua presença ou não na reunião, a renúncia possibilitará a Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo, tomar posse de forma provisória do cargo e convocar novas eleições para os próximos 30 dias. Há ainda, a possibilidade de Leco constar como candidato único e cumprir o mandato que seria de Aidar até 2017.