
"Já manifestei que tenho muita vontade (de assumir a seleção) e que seria um desafio muito lindo. Não tenho ideia se estou perto da seleção, isso quem tem que definir são os dirigentes. Estivemos uma hora e meia reunidos falando sobre ideias e sobre futebol", disse Bauza, que atendeu aos jornalistas na frente da sede da AFA.
Além do treinador são-paulino, os dirigentes da AFA conversarão com outros candidatos, caso de Miguel Ángel Russo e Ney Pumpido, os dois principais concorrentes de Bauza. Existe também a intenção de falar com Diego Simeone e Jorge Sampaoli, mas ambos estão empregados na Europa (no Atlético de Madrid e no Sevilla, respectivamente).
Bauza não esconde de ninguém que assumir a seleção argentina é seu grande objetivo. "Certamente seria o desafio mais importante da minha carreira. Para coroar minha carreira, quero ser campeão na seleção. Tomara que dê certo para que eu possa fazer o melhor", disse o treinador.
Saiba mais
Já pensando em como montaria a seleção, a primeira coisa que Bauza faria é conversar pessoalmente com Messi e tentar convencê-lo a desistir da ideia de não defender mais o time nacional. "Se me escolherem como técnico, tenho de viajar para falar com ele. O Messi tem de ser convencido a voltar, mas vamos dar um tempo para ele", avisou.
Enquanto espera por uma resposta, Bauza continua trabalhando no São Paulo e está confirmado no banco de reservas para a partida contra o Grêmio, domingo, em Porto Alegre, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.