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CRUZEIRO

Responsável por quase 1/3 dos desarmes do Cruzeiro, Hudson exalta superação do time

Volante foi importante para classificação contra o São Paulo na Copa do Brasil

postado em 19/04/2017 22:23 / atualizado em 19/04/2017 23:55

Ramon Lisboa/EM/D.A. Press
Hudson chegou ao Cruzeiro para reforçar uma posição recheada de bons jogadores no elenco. Iniciou a temporada no banco, mas assumiu - com primor - a vaga do ídolo Henrique no time titular. E nesta quarta-feira o volante se mostrou importantíssimo para a classificação do time contra o São Paulo na quarta fase da Copa do Brasil.

Assim como todo o time, Hudson iniciou mal a partida, mas se recuperou e virou destaque. E os números provam isso. ‘Dono’ do meio de campo do Cruzeiro, o volante foi responsável por sete dos 24 desarmes (número que corresponde a quase 1/3 do total) da equipe na derrota por 2 a 1 no Mineirão. O vice-líder nesse quesito foi Rafinha, com seis.

“O mais importante é a classificação que a gente conseguiu hoje. Se a gente não se superar, a gente não vai conseguir levantar nenhum título”, disse Hudson ao analisar a atuação da equipe nesta quarta-feira.

O volante também liderou outra estatística do Cruzeiro na partida: a quantidade de rebatidas. Foram oito, contra sete de Leo e seis de Mayke. Em um jogo dominado ofensivamente pelo São Paulo, essa estatística é fundamental.

“A gente fez um grande jogo lá [no Morumbi]. Acredito que aqui a gente começou muito recuado. Tivemos dificuldade nisso. São Paulo propôs o jogo no início, mas soubemos retomar a partida, conseguimos criar algumas chances”, avaliou.

Hudson
também foi preciso nos passes - acertou 28 em 32 tentativas. Fez três faltas durante toda a partida.

O volante também foi importante na partida de ida. No Morumbi, marcou o segundo gol na vitória por 2 a 0 do Cruzeiro sobre o São Paulo.

Apesar da boa fase, a titularidade de Hudson pode estar ameaçada. Recuperado de uma lesão de grau dois no músculo adutor da coxa esquerda, Henrique entrou no segundo tempo do jogo contra o São Paulo. Os dois volantes atuaram juntos durante 11 minutos. A tendência, entretanto, é que apenas um seja titular do time do técnico Mano Menezes.

"Como eu acredito muito que tenho nas mãos um elenco de qualidade, posso trazer o Henrique de volta com o ritmo que precisa. O Hudson deu essa tranquilidade. É importante ter elenco de qualidade. Uns vão sobressair num jogo. Um meio-campo bem posicionado como fizemos no segundo tempo você vê que os volantes não precisam correr tanto", avaliou Mano Menezes ao fim do jogo.

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