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Jogo matutino do Cruzeiro muda rotina, mas agrada torcedores celestes da capital e do interior

Raposa recebe Chapecoense às 11h, no Mineirão, pela oitava rodada do Brasileirão

postado em 21/06/2015 10:13 / atualizado em 21/06/2015 13:23

Gladyston Rodrigues/EM/DA Press

Estudante de arquitetura, Carine Gonçalves,de 21 anos, não foi à Igreja de Nossa Senhora Aparecida, em Itaúna, onde mora. Ela mesmo explica o motivo: "Vim ao jogo do Cruzeiro e Chapecoense, mas vou ao culto da noite". Assim como ela, centenas de torcedores do clube da Toca mudaram a rotina em razão do horário da partida pelo Campeonato Brasileiro.

Carine veio a Belo Horizonte na companhia do namorado, o técnico em fundição Jardel Soares,de 26. Eles saíram da terra-natal às 7h50 e aproveitaram a viagem à capital para um passeio na orla da Pampulha. Católicos, fotografaram a Igreja de São Francisco e aproveitaram para pedir ao santo uma vitória para o time de coração.

"Vai ficar 3 a 0. Gols de Damião, Marquinhos e Charles", desejou o namorado.

A rotina do vendedor Aldair Arantes de Sousa, de 49, também mudou. Acostumado a se levantar às 7h no domingo, ele saiu de casa pouco depois das 5h. "Chamei meus filhos e viemos para o Mineirão. Jogo nesse horário é muito bom, pois teremos a tarde para descansar", avaliou o pai, que planeja almoçar frango com quiabo. "Minha mãe está em casa preparando a refeição", completou o filho mais velho, Fábio, de 21.

O caçula, Rafael, também gostou do novo horário. Entusiasmado com as três últimas partidas dos comandados de Luxemburgo, ele foi ao jogo com uma bandeira do Cruzeiro.

Gladyston Rodrigues/EM/DA Press
O caldereiro Hermano José Sales, de 42, também chegou ao campo animado. Morador de Contagem, ele recebeu nesse sábado a visita de cinco amigo de Montes Claros, no Norte de Minas. O grupo veio a BH para assistir à partida. "Só podemos vir porque o jogo é de manhã. Se fosse mais tarde ficaria complicado pegar a estrada a noite", explica Farleigh Soares, de 26.

Os amigos vieram no carro conduzido por um atleticano, Clayton Ribeiro, de 33. "Estou com uma camisa azul, mas vou torcer para a Chapecoense", disse o rapaz, mostrando que torcedores de times diferentes devem conviver pacificamente.

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