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Adilson diz que lesão de Robinho complicou estratégia do Cruzeiro diante do Grêmio: 'Até aquele momento tínhamos controle do jogo'

Jogador se machucou no início do segundo tempo, quando a partida estava empatada por 0 a 0. Depois, Grêmio fez dois gols e venceu duelo

postado em 05/12/2019 22:30 / atualizado em 06/12/2019 00:05

(Foto: Edson Vara/ Lightpress/Cruzeiro)
O Cruzeiro chega à última rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento. A derrota por 2 a 0 para o Grêmio, nesta quinta-feira, em Porto Alegre, manteve o time em 17º lugar, com 36 pontos. O Ceará, que perdeu para o Corinthians por 1 a 0, na quarta, seguiu em 16º, com 38. Ao avaliar a atuação na Arena do Grêmio, o técnico Adilson Batista viu um bom primeiro tempo, especialmente na marcação, e lamentou a lesão de Robinho, aos 13 minutos da etapa complementar, quando o duelo estava empatado sem gols e sob controle de sua equipe. Curiosamente, o camisa 19 machucou o joelho esquerdo após ter boa chance, em finalização da marca do pênalti. De carrinho, Michel conseguiu salvar o Grêmio. Como Adilson já havia feito as três substituições, restou à Raposa se esforçar para sustentar a pressão do adversário, que, de tanto insistir, balançou a rede com Ferreira, aos 21, e Pepê, aos 39.

“Senti que era a hora do Pedro entrar, a gente mexeu. O Robinho entrou bem no lugar do Ariel, fazendo uma função que ele sabe fazer, um processo de construção. E aí teve a bola do jogo, com Egídio sendo feliz no apoio, e infelizmente houve a lesão (de Robinho). Eu queria ganhar o jogo hoje. A intenção das trocas antes dos 15 minutos era para ganhar o jogo. Evidentemente que ninguém esperava essa lesão. Até aquele momento tínhamos bom controle do jogo. Depois sofremos gol de contra-ataque, de escanteio, de desatenção, de outra bola desviada e de uma triangulação em um pênalti que aconteceu”, analisou Adilson.

“A gente lamenta, mas o intuito que tivemos foi para ganhar o jogo. Claro que em algumas coisas precisávamos tomar os devidos cuidados em relação à intensidade do jogo de segunda contra o Vasco. Isso a gente percebeu um pouquinho. Lamentamos, pedimos desculpas ao torcedor, precisamos deles no domingo. É tentar fazer um bom jogo e vencer o jogo do ano. E que o Botafogo também nos ajude. É a única alternativa que nos resta”, acrescentou.

Uma das alterações mais questionadas foi a saída de Orejuela, escalado como ponta direita e que auxiliava bem Edilson na marcação de Everton Cebolinha. Ezequiel entrou no lugar do colombiano e iniciou a jogada para Egídio dar assistência a Robinho. De acordo com Adilson, o camisa 28 já se encontrava em um estado de grande desgaste e existia a necessidade de aumentar o gás ofensivo nas costas de Cortez, lateral-esquerdo do Grêmio.

“Eu pretendia, com Ezequiel, ser mais agudo. Observei, ele teve desgaste no jogo do Vasco, por isso troquei. Você está chegando num clube agora, conhecendo os atletas. Achei determinados jogadores um pouco mais desgastados. Mas se eu mexo quatro ou cinco, é um prato cheio para todo mundo falar. A intenção foi Ezequiel em cima do Cortez. Infelizmente, a bola do jogo, para o Robinho fazer o gol, ainda fomos prejudicados pela lesão. Ficamos com dez e tentamos suportar até sofrer o primeiro gol. O atleta (Orejuela) se sentia um pouquinho afogado. Tentei dar mais gás e velocidade ao time, melhorar o um contra um, jogadas individuais. Essa foi a minha intenção”.

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